Capa da revista do Wall Street Journal, Angelina Jolie deu uma entrevista reveladora, afirmando que pretende se afastar cada vez mais de Hollywood e que, hoje, não seria atriz.
Filha de um casal de atores, Jon Voight e Marcheline Bertrand, ela conta ter crescido em torno de Hollywood, mas que a indústria do cinema mais conhecida do mundo nunca a impressionou. “Nunca considerei isso significativo ou importante. Quando eu estava começando, não havia tanta expectativa de ser tão público, de compartilhar tanto", falou ela, sobre sua vida íntima.
Ex-mulher de Brad Pitt, com quem ficou casada por 12 anos, Angelina afirmou também que quer passar mais tempo no Camboja, onde nasceu seu filho mais velho, Maddox, de 22, depois de "perder a capacidade de viver e viajar livremente" em meio ao processo de divórcio e a batalha judicial entre eles, que já dura sete anos. Angelia e Pitt ainda são pais de Shiloh, de 17 anos, Pax, de 20, Zahara, 18 anos, e os gêmeos Knox e Vivienne, de 15
“É parte do que aconteceu depois do meu divórcio. Perdi a capacidade de viver e viajar com a mesma liberdade. Vou me mudar quando puder". A separação também foi um dos motivos pelos quais a atriz se afastou do trabalho. "Tínhamos que nos curar. Há coisas das quais precisamos nos curar".
Em outro trecho, ela brincou dizendo que “não tem mais vida social” e que todos os seus amigos mais próximos são refugiados. Angelina trabalhou durante 21 anos no cargo de "enviada especial" do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), porque, afirma, prefere "trabalhar de forma diferente" e em questões humanitárias mais amplas.
"Por que gosto de passar tempo com pessoas que sobreviveram e são refugiadas? Eles enfrentaram tantas coisas na vida que isso traz à tona não apenas força, mas humanidade. Elas também são muito mais honestas e muito mais conectadas, e me sinto mais à vontade”.