Andrea Beltrão fala sobre estreia literária na Flip: 'Não sou escritora'

Atriz, que encenou Antígona no teatro, fala sobre atualidade do texto de Sófocles: 'É perturbadora'


Andrea Beltrão Fábio Rocha/ TV Globo

O primeiro contato de Andrea Beltrão com Antígona foi na juventude. “Fiquei fascinada com o texto, tão antigo e tão contemporâneo”, lembra. Agora, faz pré-lançamento do livro sobre a montagem da peça de Sófocles, “Uma leitura de Antígona” (Paz & Terra), neste sábado, dia 25, na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip).

Como analisa a atualidade deste texto, escrito há 2.500 anos e encenado por você? A atualidade do texto é perturbadora. Porque seria melhor para todos nós se esse texto fosse apenas uma velha história e não a repetição dos tempos de intolerância em que vivemos ainda hoje.

Quem são as autoras mulheres que você admira, que te inspiram de alguma forma? Não gosto de listas, mas vou falar sobre as autores que li recentemente. Virginia Woolf, Silvia Gomez, Joan Didion, Lucia Berlin. E muitas outras.

Qual a sua expectativa para a Paraty e para sua estreia literária? Não tenho expectativa, estou feliz com a oportunidade. Nunca fui à Flip, mas sempre acompanhei todas as edições. Não sou uma escritora, sou uma atriz que escreveu uma peça com o auxílio luxuoso de três grandes caras: Sófocles, Amir Haddad e Millôr. Ver o livro pronto e bonito ser lançado pela Paz & Terra já preenche todas as expectativas que eu poderia ter.

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