Sertanejas empoderadas: artistas exaltam sororidade, amor-próprio e muita sofrência em suas músicas

Marília Mendonça, Maiara e Maraisa, Simone Mendes, Simaria, entre outras cantoras, alteraram os rumos de um mercado em plena transformação e rapidamente caíram no gosto do público

Por — Rio de Janeiro


Cantoras mostram que as mulheres dominaram a música sertaneja Reprodução Instagram

Grandes nomes da música sertaneja, Marília Mendonça, Maiara e Maraisa, Simone e Simaria, Ana Castela e Naiara Azevedo representam as vozes femininas em um gênero musical que era dominado por muito tempo por homens. Graças ao "feminejo", as cantoras invadiram a cena ao abordarem sororidade, amor-próprio e muita sofrência nas letras das canções, que abrem debate sobre o machismo em um dos segmentos mais ouvidos do país.

Vítima de um acidente aéreo em 2021, Marília causa identificação ao falar sobre amor, ciúme, amizade, recaída com o ex e ressaca após o término de um relacionamento. Afinal, quem nunca? A dupla Maiara e Maraisa retrata o ponto de vista das mulheres diante de traições e desilusões amorosas.

Marília Mendonça e a dupla Maiara e Maraisa empoderam a música sertaneja — Foto: Reprodução Instagram
Ana Castela e Naiara Azevedo fizeram com que mulheres se vissem retratadas nas letras de suas canções — Foto: Reprodução Instagram

Simone e Simaria, que romperam a parceria em agosto de 2022, também quebraram paradigmas para assegurar não apenas seu lugar ao sol, mas também direitos sobre seu corpo e sexualidade, e farra e a bebedeira, temas que, antes, pareciam exclusivos dos homens.

A ex-dupla Simone e Simaria fala de empoderamento feminino — Foto: Reprodução Instagram

Outros nomes como Roberta Miranda, Paula Fernandes e Lauana Prado exaltam o empoderamento das mulheres e a independência conquistada ao longo dos tempos.

Lauana Prado, Roberta Miranda e Paula Fernandes fazem parte do sertanejo de sofrência — Foto: Reprodução Instagram

Yasmin Santos, Paula Mattos e Thaeme, da dupla com Thiago, mostram a força da ala feminina no gênero, com clipes de milhões de visualizações, cachês polpudos e letras que não devem nada aos hits masculinos.

Yasmin Santos, Thaeme e Paula Mattos representam o movimento 'feminejo' — Foto: Reprodução Instagram

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