A paternidade é uma experiência rica e transformadora, mas também cheia de responsabilidades. Aretuza Lovi, drag queen criada por Bruno Nascimento, vive melhor de cada fase dela. Uma das grandes representantes da comunidade LGBTQIA+, a artista compartilha um pouco de sua trajetória como pai de Noah, de 9 anos.
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Para Aretuza, ser pai de uma criança traz consigo uma série de desafios que exigem paciência, adaptação e habilidades.
"Ser pai não vem com um manual de instruções, só que a gente vai aprendendo como é educar um filho. A primeira coisa que vem na minha cabeça é não romantizar assuntos, ser direto e reto com a criança, porque depois ela vai descobrir e ela descobre de uma forma ruim, se não vier dos pais", conta.
Aretuza relata que o diálogo sobre a orientação sexual e a identidade como drag fazem parte de suas conversas com Noah. A cantora explica que usou uma abordagem lúdica para explicar o conceito para o filho.
"Eu falava, o papai é igual um palhaço. Quando chegava o dia dos pais da escola e questionavam o seu pai faz o quê? 'Ah, o meu é motorista', 'o meu é advogado'. E o seu pai? O meu pai é palhaço", diz a humorista.
Apesar da pouca idade, Noah não apenas compreende o lado artístico do pai, como participa ativamente da vida artística de Aretuza, expressando seu apoio até mesmo nas performances da atriz
"Ele adora, ele opina, ele gosta... Tanto que em 'Acelerou' no solo do meio da música, tem uma vinheta falando Aretuza, e não sou eu falando, é o Noah. Ele participa, se empolga, pra ele é tudo tranquilo, ele adora", entrega a apresentadora.