O ex-jogador da seleção da Suécia Kurt Hamrin, último sobrevivente da final da Copa do Mundo de 1958, morreu aos 89 anos, na Itália, conforme anunciado neste domingo pela Fiorentina, um dos clubes italianos que defendeu. Com 190 gols, é o nono maior artilheiro da História da Série A (Campeonato Italiano). Zagallo e Pelé, que morreram em janeiro deste ano e dezembro de 2022, respectivamente, eram os últimos titulares da seleção brasileira naquela ocasião que estavam vivos.
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Revelado pelo AIK, de Estocolmo, Hamrin fez carreira na Itália, país em que foi apelidado de Uccellino (Passarinho), por sua agilidade e rapidez. Campeão pelo Milan — da liga italiana (1968), da Copa dos Campeões Europeus (atual Liga dos Campeões), em 1969, e da Recopa (1968) — e pela Fiorentina, onde conquistou a Recopa de 1961, ele também foi atleta da Juventus, do Padova e do Napoli.
Já pela seleção sueca, em 32 jogos, balançou as redes 17 vezes, sendo quatro delas na Copa do Mundo de 1958, sendo o mais marcante na semifinal contra a Alemanha (3 a 1). Na final disputada em Estocolmo, em 1958, os suecos foram derrotados por 5 a 2 pelo Brasil, ocasião em que a seleção canarinho conquistou a primeira de suas cinco estrelas. Vavá e Pelé fizeram dois gols, cada, além de um marcado por Zagallo.
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"O futebol sueco perdeu um de seus grandes jogadores", lamentou a Federação Sueca de Futebol em sua página na web. Além dos títulos, gols, passes e dedicação, a entidade destacou que Humrin foi um "jogador leal e uma figura popular em todos os clubes que jogou".
Já a Fiorentina definiu o ex-jogador como "uma lenda" e afirmou que a presidência e a diretoria do clube "se unem à dor da família e do mundo do futebol".