Estádio histórico do Real Madrid, o Santiago Bernabéu vive um novo momento. Reinaugurado em dezembro após uma reforma de grandes proporções e agora uma arena multiuso de altíssima tecnologia, o estádio também promoveu uma profunda mudança no tecido urbanístico da capital da Espanha. Os preços dos imóveis no distrito de Chamartín, onde fica o estádio, dispararam desde o início das obras.

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As informações foram reveladas em reportagem do jornal espanhol El País. Segundo levantamento feito por uma empresa imobiliária local ao veículo, o metro quadrado dos bairros do distrito, uma região de classe alta composta por seis bairros em Madri, pulou de 4,2 mil euros (22,4 mil reais) em setembro de 2016 para 6,2 mil (33,7 mil reais) neste ano. Ou seja: um apartamento pequeno, de 32 metros quadrados, pode custar cerca de 200 mil euros (1,07 milhão de reais), enquanto uma casa de alto padrão, de pelo menos 200 metro quadrados, chegaria aos 1,2 milhões de euros (6,4 milhões de reais).

Os aluguéis e os hotéis não ficam muito atrás. Ainda de acordo com o levantamento, os preços de imóveis alugados subiram 46%, com apenas 5% dos imóveis disponíveis, em média, com preços mensais abaixo dos 1.200 euros (6.400 reais).

As hospedagens mais tradicionais custam cerca de 500 euros (2,6 mil reais) por noite, em média. No Airbnb, as noites nos arredores do estádio chegam a quase 300 euros (1,6 mil reais).

O novo Santiago Bernabéu conta com pouco mais de 80 mil lugares de capacidade, uma série de áreas de hospitalidade VIP, teto e gramado retráteis de última geração, museu interativo e tour com visões panorâmicas. Para este ano, estão programados para o estádio, por enquanto, shows de Taylor Swift, Duki, Manuel Carrasco, Luis Miguel e Karol G. Uma agenda que deve crescer.