O clube de futebol italiano AC Milan apresentou nesta sexta-feira novas medidas para que as jogadoras possam conciliar melhor o esporte e a maternidade, garantindo-lhes uma nova temporada caso engravidem durante o último ano de contrato.
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O Milan garantiu que com estas medidas está "na vanguarda entre os clubes de elite do futebol europeu" e acrescentou que o que o clube pretende é "que os jogadoras e membros da comissão técnica possam atuar em todos os aspectos, não apenas no campo profissional".
Para isso, deve haver um ambiente que lhes permita tomar decisões importantes para suas vidas, segundo o clube.
O clube decidiu renovar automaticamente o contrato de uma jogadora por um ano "nas mesmas condições econômicas" caso esta engravide no último ano do seu contrato, conforme explicado em comunicado.
O Milan estabeleceu também "auxílio-creche" durante as atividades esportivas, bem como ajuda financeira para cobrir despesas adicionais em caso de viagem após o nascimento do bebê (passagens aéreas, hospedagem), incluindo acompanhante.
Modelo a seguir
De acordo com as medidas adotadas pela Fifa em 2021 e com as regras do próprio clube, as jogadoras continuarão a se beneficiar da licença-maternidade e do direito de regressar ao plantel após este afastamento.
O AC Milan pretende assim ser "um modelo a seguir a nível nacional e internacional", afirmou o diretor-geral do clube, Giorgio Furlani, num comunicado.
Dez equipes participam do campeonato italiano feminino, Serie A Feminina, na temporada 2024-2025. Criado em 2018, o AC Milan Feminino – foi vice-campeão em 2020-2021 e finalista nessa mesma temporada da Copa.
Em 2021, a Fifa impôs a todas as 211 federações-membros uma licença maternidade de "pelo menos 14 semanas" para as jogadoras, pagando "pelo menos dois terços do salário contratual", bem como uma licença para casos de adoção.