Na bronca com o VAR, Artur Jorge analisa empate do Botafogo em clássico com o Vasco: 'Um ponto somado'

Alvinegro saiu em vantagem no placar, mas levou empate no fim e saiu com um ponto de São Januário

Por — Rio de Janeiro, RJ


Artur Jorge em Vasco x Botafogo pelo Brasileirão Foto: Vitor Silva/Botafogo

RESUMO

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GERADO EM: 29/06/2024 - 21:28

Artur Jorge critica VAR no empate do Botafogo com Vasco

Artur Jorge critica VAR após empate do Botafogo com Vasco. Técnico elogia ponto conquistado em clássico e destaca importância da bola aérea. Time volta a campo contra o Cuiabá na quarta-feira.

Na brigArtur Jorge fez duras críticas ao árbitro de vídeo da partida deste sábado. Um lance entre Tchê Tchê e Hugo Moura, onde o jogador vascaíno entrou com a sola na canela do atleta botafoguense, gerou a ira do treinador, que fez coro por uma cobrança mais forte e admitiu que foi o motivo pelo qual teve que sacar o jogador na etapa final.

- Vou reclamar também. Vocês (jornalistas) têm que fazer essa análise também, acho importante que voltem a tocar naquilo que nos aconteceu frente ao Fluminense. Uma entrada violentíssima hoje no primeiro tempo no Tchê Tchê. Obrigou-me a tirá-lo no segundo tempo, está com uma ferida aberta, e eu não sei quando vou tê-lo à disposição de novo para jogar. Foi uma entrada violenta (em Tchê Tchê), e o VAR tem que intervir. Isso é criticar e ficar insatisfeito com momentos de jogo que condicionam e alteram. Podem passar impunes numa situação que aconteceu pela segunda vez. Com a imagem parada, o jogo parou, e eu já vi a imagem. É por demais evidente que não pode passar impune uma entrada daquelas, como já aconteceu frente ao Fluminense na nossa casa, no primeiro tempo também. - declarou.

Em um contexto mais pessimista, o Botafogo poderia considerar o resultado como dois pontos perdidos em um jogo que estava com a vitória na mão, mas Artur Jorge, técnico do Botafogo, valorizou o ponto conquistado em um clássico fora de casa.

- Em si, sendo um ponto somado, não é um resultado que nos deixa chateados. Volto a dizer que aquilo que é hoje, nesta altura, a classificação das duas equipes, tendo em conta aquilo que é um jogo, um clássico, porque são duas equipes que vão sempre lutar para a vitória. Portanto, o favoritismo desaparece e há, naturalmente, a necessidade de dar tudo em campo para poder superar o rival. Hoje não conseguimos, porque era o objetivo de somar três pontos. No fim, somamos um ponto, é mais um ponto da nossa caminhada e no final faremos as contas - disse o treinador.

Artur Jorge também falou sobre o trabalho de bola aérea do Botafogo. O gol de Bastos, que abriu o placar em São Januário, foi o terceiro do zagueiro nos últimos 20 dias, e mais uma vez pelo jogo aéreo.

- É mais uma ferramenta, porque você sabe que hoje nós temos um Brasileirão muito equilibrado, com boas equipes Temos que estar sempre à procura de argumentos para poder ser superior ao adversário. Uma das ferramentas é exatamente isso, a questão das bolas paradas, que tenha resultado ofensivamente. Temos trabalhado bastante aquilo que é o método defensivo, porque são dois momentos muito específicos. Muito próximos da nossa área, onde normalmente existe muita gente dentro da área. É importante que possamos continuar a trabalhar e a conseguir ter, acima de tudo, sucesso, porque nem sempre esse sucesso chega. É mais uma ferramenta. Tudo é conta, tudo é detalhe, tudo é importante naquilo que é a busca do resultado - elogiou.

O Botafogo volta a entrar em campo na próxima quarta-feira, fora de casa, em duelo frente ao Cuiabá, na Arena Pantanal, às 19h (horário de Brasília).

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