Vasco x Botafogo: empate no clássico deixa sensações opostas para as equipes; leia análise

Cruzmaltino valoriza o ponto conquistado no fim, enquanto Alvinegro lamenta dois pontos perdidos

Por — Rio de Janeiro, RJ


Vasco e Botafogo empataram em 1 a 1 em São Januário Foto: Vitor Silva/Botafogo.

RESUMO

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GERADO EM: 30/06/2024 - 00:05

Empate entre Vasco e Botafogo com gols de cabeça

Vasco e Botafogo empatam em clássico equilibrado, com gols de cabeça. Vasco valoriza ponto conquistado, enquanto Botafogo lamenta oportunidades perdidas. Momentos opostos para as equipes no campeonato.

A noite de sábado em São Januário reservou um duelo entre dois gigantes do futebol brasileiro, mas que vivem momentos distintos. De um lado, o Vasco, empurrado pela sua torcida, que jogava para tentar se afastar da zona de rebaixamento; do outro, um Botafogo que almejava a briga pelo topo da tabela de classificação da Série A. Mas, como é de praxe em clássicos, os níveis dos times se equilibraram num empate por 1 a 1 marcado pela força do jogo aéreo das duas equipes. Bastos e Vegetti, de cabeça, fizeram os gols da partida.

O que se viu no primeiro tempo foi um jogo de muita transpiração e competitividade, mas pouca inspiração. Nos primeiros minutos, a bola passeou pelo meio de campo e sequer chegou perto de um dos gols. Aos 15, Guilherme Estrella, principal destaque do Vasco nas últimas partidas, sentiu e teve que ser substituído por Payet. A entrada do francês deu mais refino ao jogo de toque de bola vascaíno. Por outro lado, enfraqueceu a marcação e deu espaços aos meio-campistas alvinegros.

O Botafogo sentiu a liberdade para trocar passes, passou a dominar as ações e ter mais velocidade para chegar ao ataque. Foram pelo menos duas boas chances para marcar ainda no primeiro tempo. Em bola levantada na área, Maicon quase fez contra o próprio gol, enquanto Eduardo, com enorme liberdade, finalizou de média distância e obrigou Léo Jardim a arquitetar a única defesa dos 45 minutos iniciais.

O cruz-maltino voltou melhor para o segundo tempo e passou a apostar mais em Vegetti. O centroavante argentino se tornou o jogador central para todas as jogadas, fosse como pivô para esperar quem chega, ou como a ponta final das tramas de ataque, para finalizar. Foram pelo menos duas cabeçadas que levaram certo perigo ao gol do Botafogo.

Junior Santos, do Botafogo, tenta passar pela marcação vascaína em São Januário — Foto: Vitor Silva/Botafogo

Artur Jorge soube ler a partida e, ao ver que o Vasco havia crescido em São Januário, apostou em Júnior Santos. O camisa 11 entrou em campo aos 12 minutos e deu outra dinâmica ao ataque botafoguense. Já as mudanças feitas por Rafael Paiva não surtiram o mesmo efeito. O Botafogo voltou a ser mais perigoso e, após escanteio, Bastos abriu o placar com uma cabeçada bastante defensável que Léo Jardim aceitou.

Se a receita para o gol do Botafogo foi a bola pelo alto, o Vasco repetiu a dose. Na mesma tônica do início do segundo tempo, o cruzmaltino novamente confiou em Vegetti, e o pirata correspondeu. Lucas Piton achou o argentino na segunda trave, e o camisa 99 fez das suas para cabecear no canto do goleiro e deixar tudo igual.

Embalado por 16 mil torcedores, o Vasco ensaiou uma pressão no fim, justamente apostando na bola aérea. Mas o Botafogo soube se defender e garantiu o empate. Os vascaínos, que estão momentaneamente fora da zona de rebaixamento, deixaram São Januário com um gosto de vitória, enquanto os alvinegros lamentaram dois pontos perdidos que podem fazer diferença na briga pelo título — por ora, impediram que o time dormisse no topo.

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