Olimpíadas: Saiba por que Caio Bonfim não recebeu medalha logo após vitória na marcha atlética

Atleta brasileiro ficou em segundo lugar na marcha atlética de 20km, que aconteceu nesta quinta-feira

Por O Globo


Caio Bonfim ainda não recebeu a medalha de prata da marcha atlética Alexandre Loureiro/COB

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GERADO EM: 01/08/2024 - 15:09

Caio Bonfim conquista prata na marcha atlética em Paris-2024

Caio Bonfim faz história com prata na marcha atlética em Paris-2024. Cerimônia da medalha adiada para sexta-feira. Atleta superou cirurgia nas pernas na infância. Mãe também é treinadora do medalhista. Ouro foi para equatoriano e bronze para espanhol.

Primeiro medalhista da história da marcha atlética brasileira, Caio Bonfim, que faturou a prata na manhã desta quinta-feira após vencer a prova de 20km, só receberá a sua medalha amanhã. Isso porque a cerimônia de entrega das medalhas será na sexta-feira, no Stade de France, palco das principais competições de atletismo.

A modalidade costuma realizar as cerimônias de pódio no estádio olímpico, local das competições de pista, mesmo quando elas não acontecem lá — é o caso da marcha atlética, que aconteceu hoje nas ruas da capital francesa. Desta forma, Caio Bonfim recebeu apenas o mascote dos Jogos utilizando o calçado da cor da medalha obtida.

Neste primeiro dia de provas de atletismo só foram realizadas as duas versões masculina e feminina da marcha atlética de 20km. O pódio da modalidade tem também o equatoriano Daniel Pintado com o ouro (1:18:55) e o espanhol Alvaro Martin com o bronze (1:19:11).

Em sua quarta Olimpíada, Caio Bonfim conquistou uma medalha inédita para o Brasil na marcha atlética nesta quinta-feira. Até então, ele tinha chegado muito perto no Rio-2016, quando ficou em quarto colocado. Mas em Paris-2024 o pódio não escapou e a prata é verde e amarela.

Sargento da Aeronáutica, o atleta precisou passar por cirurgia para corrigir problemas nas pernas quando ainda era bebê: havia receio de ter dificuldades de locomoção. Agora, chegou aos Jogos de Paris como terceiro no ranking mundial, e melhor atleta da marcha atlética da história no Brasil.

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