Ouro no judô, Bia Souza é casada com ex-atleta de basquete, que 'enloqueceu' com desempenho da mulher; veja vídeo

Brasileira derrotou israelense e conquistou a primeira medalha de ouro para o Brasil nas Olimpíadas de Paris

Por O Globo


Bia Souza e o marido Daniel Souza Reprodução

A judoca Beatriz Souza garantiu mais uma medalha para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Na categoria acima de 78kg, a brasileira venceu a israelense Raz Hershko, segunda melhor colocada do ranking. Bia, como é conhecida, é casada com Daniel Souza, ex-atleta de basquete. No Instagram da atleta é possível ver várias fotos do casamento dos dois.

Casamento de Bia Souza — Foto: Reprodução

Daniel ficou no Brasil e acompanhou a disputa da mulher pela TV. Um vídeo em que ele "enlouquece" com a classificação da mulher à final, postado em seu Instagram, viralizou nas redes imediatamente após a conquista da medalha de ouro.

Marido da judoca Beatriz Sousa enlouquece com desempenho da mulher em Paris-2024

Em junho de 2023, ele anunciou sua mudança de carreira: "Hoje início um novo ciclo na minha vida, Como no basquete, tive os melhores professores, nessa minha nova jornada não seria diferente. Depois de alguns meses de estudo e me preparando para ser um excelente profissional me formei em LIFE COACH".

A brasileira número 5 do mundo entrou direto nas oitavas de final e venceu a nicaraguense Izayana Marenco por ippon, a sul-coreana Kim Hayun por waza-ari, com direito a revisão no vídeo já no golden score, e a francesa Romane Dicko, por ippon por imobilização, até chegar à decisão.

Beatriz Souza derrota francesa Romane Dicko e está na final do judô em Paris-2024 — Foto: Luis ROBAYO / AFP

Em uma luta bastante equilibrada, as duas judocas não conseguiram anotar pontuação no tempo normal e o confronto foi para o Golden Score. No tempo extra, Bia Souza foi mais assertiva no ataque e conseguiu uma imobilização com 33 segundos de golden score.

Caçula da família, Beatriz seguiu os passos do pai no judô e conquistou sua primeira medalha aos sete anos. Aos 15, deixou Peruíbe e se mudou para São Paulo, onde conciliou estudos e treinos. A atleta chegou em Paris com status de medalhista de bronze no Pan de Santiago e eleita a melhor judoca de 2023 pelo COB.

Em Tóquio-2020, Bia perdeu a vaga para Maria Suelen Altheman, que hoje é sua treinadora no Pinheiros. A ausência a fez treinar mais forte para chegar, aos 26 anos, como esperança de medalha em Paris, na sua primeira disputa olímpica.

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