Hugo Calderano deu adeus ao sonho do ouro olímpico em Paris-2024 ao perder para o sueco Truls Möregårdh, mas ainda tem chance de subir ao pódio. Para conquistar a medalha de bronze, deverá superar no próximo domingo o prodígio francês Félix Lebrun, irmão mais jovem e "melhor" que Alexis Lebrun, derrotado pelo brasileiro nas oitavas-de-final da competição.
- Quadro de medalhas: Veja a classificação geral e a situação do Brasil nos Jogos Olímpicos
- Quem é quem: Conheça as histórias e curiosidades de todos os atletas olímpicos do Brasil
Félix Lebrun, de 16 anos, e Alexis Lebrun, de 19, são considerados prodígios do tênis de mesa da França, anfitriã do evento. A participação dos dois na modalidade levantou a arena olímpica. A derrota do jovem de 16 anos para o chinês Fan Zhendong, na semifinal, frustrou as expectativas dos franceses.
A ascensão foi rápida. Ambos não estavam nem na 750ª posição do ranking em 2022, mas logo chegaram ao top 50. Quando Paris-2024 começou, Alexis era o 16º da modalidade e Felix, o 5º, uma posição acima de Calderano, 6º.
Em junho, em atuação de gala, Calderano venceu Félix Lebrun por 4 a 0 e foi campeão na Eslovênia. O brasileiro já havia vencido o WTT Contender do Rio de Janeiro, em maio. O brasileiro chegou a sete troféus no circuito da WTT — hoje perde nesse número apenas para o chinês Wang Chuqin, número 1 do mundo, eliminado pelo mesmo atleta sueco em Paris-2024.
- Medalhômetro: De 97% a 1%, GLOBO avalia as 100 principais chances de medalha do Brasil na Olimpíada de Paris
Os irmãos Lebrun vão jogar juntos o torneio masculino de equipes de Paris-2024 a partir da próxima segunda-feira, acompanhados por Simon Gauzy, contra atletas da Eslovênia.