Ativistas do "Coletivo pela Libertação da Palestina" pintaram, na madrugada desta quarta-feira, a fachada da loja Zara em Porto, na costa de Portugal. De acordo com o comunidado do grupo, o protesto acontece devido a nova campanha publicitária da marca, em que modelos "pousam no meio de destruição urbana", em uma cena "demasiada próxima da realidade de Gaza neste momento".
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"Na madrugada de 13 de dezembro, ativistas pró-Palestina e solidárias com o Coletivo pela Libertação da Palestina pintaram a loja da Zara na Rua Santa Catarina, no Porto, com tinta vermelha e mensagens de repúdio face à nova campanha publicitaria da marca. Nessa ação de marketing, modelos pousam no meio de destruição urbana, segurando manequins embrulhados em lençóis brancos, uma cena demasiado próxima da realidade de Gaza neste momento", escreveu o coletivo.
A peça da marca já foi retirada do ar. Em comunido publicado nas redes sociais, a Zara lamentou o que chamou de "mal-entendido".
"Depois de ouvir os comentários sobre a última campanha da Zara Atelier "The Jacket”, gostaríamos de compartilhar com nossos clientes o seguinte: a campanha, concebida em julho e fotografada em setembro, apresenta uma série de imagens de esculturas inacabadas num estúdio de escultor e foi criada com o único objetivo de mostrar vestuário artesanal em um contexto artístico. Infelizmente, alguns clientes sentiram-se ofendidos com estas imagens, que agora foram removidas, e viram nelas algo longe do que se pretende quando foram criadas. A Zara lamenta esse mal-entendido e reafirmamos o nosso profundo respeito por todos", escreveu a marca.