Várias pessoas são feitas reféns em cidade da Holanda antes de prisão de suspeito

Autoridades descartaram haver indícios de que ação fosse um ato terrorista

Por AFP, O Globo com agências internacionais — Ede


Agentes cercam estabelecimento em que pessoas são mantidas reféns em Ede, na Holanda AFP

Quatro pessoas foram feitas reféns neste sábado numa cidade no centro da Holanda antes da detenção de um suspeito por volta das 8h30 (de Brasília, 12h30 no horário local). As autoridades não forneceram informações sobre sua identidade nem sobre a motivação do crime, mas descartaram haver indícios de que fosse um ato "terrorista".

"Há uma situação com reféns envolvendo várias pessoas num edifício no centro" da cidade de Ede, informou a polícia num comunicado publicado na rede social X antes do desfecho do caso.

Segundo o jornal holandês De Telegraaf, um homem "desorientado" invadiu o café Petticoat com armas e explosivos e ameaçou explodir o estabelecimento. O incidente provocou uma grande mobilização da polícia e do esquadrão antibombas. As forças de segurança isolaram o centro da cidade e os moradores de quase 150 casas localizadas próximas ao estabelecimento foram obrigados a deixar a região..

Vestidos com uniformes do estabelecimento, os primeiros reféns foram libertados por volta de 7h25 (horário de Brasília), deixando o edifício com as mãos para o alto, segundo imagens do canal público NOS. A última vítima foi libertada por volta de 8h30. O dono do café Petticoat confirmou ao De Telegraaf que seus funcionários foram feitos reféns e que nunca houve conflito anterior com terceiros.

Antes do desfecho do caso, o prefeito da cidade, Rene Verhulst, afirmou que foi uma "situação horrível para todos": "Minha preocupação e pensamentos vão para eles e seus entes queridos. Espero que a situação seja agora resolvida de forma rápida e segura."

Verhulst também disse que as instalações da Câmara Municipal acolheriam as pessoas afetadas pela ocorrência.

No ano passado, um homem de 27 anos, armado com duas pistolas, tomou várias pessoas como reféns durante cinco horas numa loja da Apple em Amsterdã. O suspeito foi atropelado por uma viatura policial quando perseguia o último refém, que correu e fugiu da loja. O criminoso morreu no hospital.

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