Separatistas do Mali afirmam ter matado mais de 80 combatentes russos do grupo Wagner e do governo

Vinculado à Al Qaeda, o grupo JNIM realizou ataques parto da fronteira com a Argélia

Por AFP — Dacar, Senegal


Arquivo: Soldados ligados ao Wagner mostram bandeiras russa e do grupo em Bakhmut AFP Photo/Telegram channel of Concord group

RESUMO

Sem tempo? Ferramenta de IA resume para você

GERADO EM: 01/08/2024 - 22:22

Conflito no Mali: Separatistas tuaregues e grupo Wagner em confronto

Separatistas tuaregues do Mali alegam ter eliminado mais de 80 combatentes russos do grupo Wagner e 47 soldados governamentais, próximo à fronteira com a Argélia. O grupo JNIM, ligado à Al Qaeda, também atacou forças malinesas e aliados. A situação evidencia a complexidade e a violência na região, com a AFP ainda por confirmar os números. A instabilidade persiste no país, com militares no poder desde um golpe em 2020 visando retomar áreas controladas por separatistas e jihadistas.

Rebeldes separatistas do norte de Mali afirmaram nesta quinta-feira, dia 1º, que mataram 84 combatentes do grupo mercenário russo Wagner e 47 soldados governamentais em combates perto da fronteira com a Argélia entre os dias 25 e 27 de julho.

Os separatistas liderados pelos tuaregues indicaram que outros 30 soldados ou combatentes, "mortos ou gravemente feridos" em combates em um acampamento militar em Tinzawatene, foram levados por via aérea para Kidal, uma cidade-chave do norte deste país da África Ocidental.

A aliança de grupos armados separatistas chamada CSP-DPA declarou que também havia corpos carbonizados dentro de veículos blindados e caminhões de transporte.

O grupo Jama'at Nusrat al Islam wal Muslimeen (JNIM), vinculado à Al Qaeda, também afirmou que realizou um ataque contra um comboio do Exército malinês e aliados do Grupo Wagner ao sul de Tinzaouatene.

A AFP não pôde verificar os números com fontes independentes. No entanto, Exército e Grupo Wagner admitiram perdas importantes na região.

Os militares assumiram o poder no Mali com um golpe em 2020 e estabeleceram como prioridade retomar os territórios controlados por separatistas e forças jihadistas presentes no país.

Mais recente Próxima Secretário de Estado dos EUA afirma que opositor Edmundo González venceu eleição presidencial na Venezuela