Dia da Consciência Negra: Renascença tem Samba do Trabalhador e tributo ao Príncipe do Pagode

Clube, no Andaraí, foi criado por homens pretos que não eram aceitos em outros espaços de convivência social

Por — Rio de Janeiro


O Samba do Trabalhador tem uma edição nesta segunda-feira (20), Dia da Consciência Negra Divulgação/Renascença Clube

No Renascença Clube, as homenagens pelo Dia da Consciência Negra começam amanhã, a partir das 15h, com um tributo ao saudoso cantor Reinaldo (1954-2019), o Príncipe do Pagode, com apresentações dos grupos Balacobaco e Canto de Rei. A entrada custa R$ 30. Já na segunda-feira, data em que se exalta o povo preto, a atração é o Samba do Trabalhador, comandado por Moacyr Luz a partir das13h. A entrada custa R$ 40.

O Renascença foi criado, em 1951, por um grupo de homens negros de classe média que não conseguia acesso a outros clubes sociais da região devido à cor de suas peles.

— O Renascença é um quilombo urbano, espaço de culto à ancestralidade, resistência e memória do povo negro. Fomentamos a cultura afro-brasileira, organizando festas literárias, feiras de empreendedorismo e oficinas de teatro e dança, além de rodas de samba e exposições — diz João Carlos Martins, vice-presidente artístico e cultural do Renascença.

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