Biblioteca itinerante percorrerá diferentes bairros com atividades culturais; veja o roteiro

Estácio é o próximo destino do projeto Livros nas Praças

Por — Rio de Janeiro


Ônibus circulará por vários bairros da região Divulgação

O projeto Livros nas Praças, que há 12 anos circula por cidades de todo o país, aumentou a frota e, até julho, passará com mais um de seus ônibus-biblioteca por várias localidades da Zona Norte. O projeto ficará instalado em locais previamente anunciados, sempre das 10h às 16h, emprestando livros gratuitamente para os moradores da região. A iniciativa prevê ações de incentivo à leitura e atividades culturais diversas, como leitura dramatizada, teatro literário e narração de histórias.

Na segunda-feira, o ônibus estará no Largo do Estácio, perto do Metrô. No dia seguinte, a biblioteca sobre rodas vai atracar no Escola Municipal Felix Mieli Venerando, no Caju, e na sexta-feira será a vez da Praça Ênio, na Pavuna. No próximo dia 5, o projeto estará em Vila Isabel, na Vila Olímpica Arthur da Távola, e no dia 6, seguirá para o Parque Madureira.

A biblioteca sobre rodas tem acervo de dois mil títulos, para crianças, jovens e adultos, incluindo livros em braile. O leitor pode pegar emprestado até dois livros sem custo algum, apenas apresentando documento de identidade e comprovante de residência para cadastro. A devolução deve ser feita quando a biblioteca-móvel retornar a cada local, o que ocorrerá até o início de julho.

Idealizado e dirigido por Cristina Figueiredo, o projeto Livros nas Praças é uma iniciativa promovida pela empresa carioca Korporativa Marketing Cultural, Social e Ambiental. Cristina diz que levar livros para crianças e adultos que têm pouco acesso à literatura é gratificante.

— A recompensa é poder contribuir para a formação de novos leitores; proporcionar momentos de encantamento, e até de salvação, em casos de pessoas depressivas, por meio da literatura — diz.

Ela guarda com carinho cenas marcantes desses quase 12 anos de ônibus-biblioteca.

—No ano passado recebemos dois meninos que estavam vendendo balas no Parque Madureira. Quando viram o ônibus-biblioteca, perguntaram se podiam entrar para ver os livros. Passaram a tarde inteira lendo com os monitores literários e, ao irem embora, agradeceram e disseram que o ônibus-biblioteca foi o único lugar em que chegaram e as pessoas não os olharam com medo de serem assaltadas. Foi muito emocionante — lembra Cristina.

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