Festival no MAM usa arte para falar de crise climática e diversidade cultural

Evento no Museu de Arte Moderna (MAM) tem shows musicais, oficinas, seminário e cinema

Por Priscilla Litwak — Rio de Janeiro


Participantes da Arte dos Povos em edição anterior do evento Divulgação

O festival Arte dos Povos ocupa até amanhã o Museu de Arte Moderna (MAM), no Flamengo, com uma variada agenda de atividades. O objetivo é celebrar a relação do ser humano com a natureza, a diversidade cultural dos povos brasileiros e os saberes das matrizes africana e indígena.

Dividido em seis ambientes, o evento terá shows musicais, oficinas, seminários e mostra de cinema sobre a crise climática e sobre movimentos socioculturais. Entre as atrações, nomes como Denilson Baniwa, Carlos Vergara e Marcela Cantuaria vão falar sobre ativismo e as mudanças climáticas.

— O maior desafio do mundo contemporâneo é a crise climática; e, sem dúvida, a arte e a cultura são ferramentas poderosas para reverter esta crise — conta o metre Aderbal Ashogun, curador do festival, que desde 1992 desenvolve ainda o trabalho da Rede Afroambiental e que participou da COP26.

No festival, será elaborado um dossiê em parceria com o Diversitas, da USP; e a Rede Afroambiental. O documento será entregue na ONU ao Estado Brasileiro e à Organização COP27, no Egito. O material vai propor a construção de uma agenda climática com os povos e as comunidades tradicionais.

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