Teve um homem voando de novo na Passarela do Samba, no aniversário da Marquês de Sapucaí. Durante cerca de cinco minutos, ele deu rasantes na Avenida, saindo da Praça da Apoteose, ao som do "Ita", do Salgueiro. A surpresa foi anunciada pelo locutor, após o desfile da Portela. Durante o voo, outros sambas foram executados, inclusive na voz de Martinho da Vila. O primeiro passista voador a levantar voo na Sambódromo foi em 2001, abrindo o desfile da Grande Rio com enredo de Joãosinho Trinta.

A intervenção no intervalo, feita em homenagem aos 40 anos da Sapucaí, foi executada pelo paraglider Rafael Goberna, que realizou um sobrevoo para agitar o público. Com show de luzes, o atleta empolgou os fãs durante as manobras aéreas e pousou próximo ao Grande Arco, na apoteose do samba nacional.

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— Essa ideia surgiu há uns oito anos, quando eu vi o meu amigo Gui Pádua descendo de paraquedas. Depois, quando eu vi drones na Sapucaí, eu tive certeza. Eu estava assistindo e já vislumbrei como seria promover um espetáculo de paramotor. Eu nunca desfilei na Avenida, então, agora foi o meu primeiro (desfile) — explica Goberna, que já realizou voos em pontos turísticos do Rio, tais como Bondinho, Cristo Redentor e São Conrado.

Para realizar o sobrevoo, o atleta utilizou um paramotor e fez diversos estudos, principalmente por conta das potenciais variações climáticas devido à velocidade do vento. “O equipamento é altamente tecnológico, tem mais potência do que o comum e pesa cerca de 30kg. Além disso, ele traz uma série de efeitos especiais que o público pôde ver, como as trocas de cores, formato das luzes, entre outros”, completa Goberna.

Ao final do voo, Rafael Goberna pousou próximo à dispersão e foi celebrado por diversos famosos, como o big rider Pedro Scooby e o influenciador digital Léo Picon.