A ex-jogadora de vôlei Sandra Mathias Correia de Sá foi flagrada agredindo e xingando dois entregadores negros em São Conrado, Zona Sul do Rio, no último domingo. Nutricionista e dona de uma escolinha de vôlei de praia no Leblon, ela tem outras três passagens pela polícia: uma por lesão corporal em 2007, outra por injúria e ameaça, em 2012, e uma terceira por furto de energia, em 2021.
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Nas redes sociais, Sandra afirma que foi atleta profissional por 14 anos, desde o ano 2000. Ela também diz que trabalhou como nutricionista em clínicas no Rio e foi supervisora de produção do Comitê Olímpico do Brasil (COB), entre outubro e novembro de 2022.
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Carreira no esporte
No site da escola de vôlei, Sandra, de 53 anos, conta que iniciou a carreira em 1982 nas equipes mirim e juvenil de vôlei indoor do Flamengo. Na metade de 1993, passou a disputar o circuito Banco do Brasil, no qual “conquistou inúmeras vitórias”, segundo a biografia dela.
Em 2001, Sandra se uniu a Elaine Bezerra, e começou a disputar competições de vôlei de praia. As ex-atletas destacam que foram três vezes vice-campeãs do Circuito Challenge Banco do Brasil. Em 2009, as duas atletas fundaram a atual escolinha na praia do Leblon.
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Relembre o caso
Nesta terça-feira, Sandra foi intimada a comparecer à 15ª Delegacia de Polícia (Gávea) por duas novas acusações: injúria e lesão corporal contra dois entregadores negros. A confusão, no último domingo, teria começado por insatisfação da mulher ao ver entregadores andando de moto na calçada em que ela passeava com o cachorro.
Sendo assim, a ex-jogadora para e começar a atacar verbalmente as vítimas, dizendo para elas "voltarem para a favela". Minutos depois, Sandra parte para cima de um deles. Ela puxa a camisa do homem, identificado como Max Angelo dos Santos, e acerta um soco na cabeça. Ele consegue se soltar e se afasta.
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Em seguida, ela tira a guia da coleira do cachorro e avança para cima de Max com agressões, em um ato associado por muitos, nas redes sociais e pela própria vítima, a chicotadas. Após a agressão, o entregador foi à delegacia, prestou depoimento e passou por exames no Instituto Médico Legal, onde foram confirmadas os hematomas causados pela agressão.