Réveillon 2024: quem é a maestrina que regerá a virada do ano no Rio

Jovem capixaba se apresenta durante queima de fogos e do show com 400 drones

Por — Rio de Janeiro


Maestrina Ludhymila Bruzzi dirigirá a orquestra durante a queima de fogos no réveillon de Copacabana Divulgação

Maestrina autodidata e clarinetista por formação, a capixaba Ludymilla Bruzzi, de 31 anos, decidiu deixar o namorado em Vitória para se concentrar ao máximo para o seu maior desafio profissional: "comandar" com sua batuta a queima de fogos, dirigir cerca de 30 músicos e ainda por cima enfrentar o que na certa é um dos maiores públicos de um concerto do mundo: o réveillon de Copacabana. E será preciso concentração para não se perder naquele show de luzes da queima de fogos:

— Tudo para mim é novidade. Eu nunca estive em Copacabana na virada do ano. Só acompanhei as queimas pela televisão — conta Ludmylla, que até domingo fará alguns ensaios no Rio. Além dos fogos da virada, ela se apresentará durante um show com 400 drones que os organizadores do réveillon vão promover no fim da noite do dia 31, dando início às comemorações dos 40 anos do Rock in Rio.

Professora de clarineta de um projeto social da Vale do Rio Doce, no Espírito Santo, Ludymilla chegou ao réveillon carioca depois de participar de um show da cantora Pitty em setembro no The Town, regendo a Nova Orquestra, que também a acompanhará no réveillon. Na época, a plateia era de 100 mil pessoas.

— Só que no The Town eu estava de costas para o público. No réveillon, ainda não sei como serão os movimentos. Mas devo encarar o público... — diz a maestrina, que pretende fazer uma pós-graduação nessa área em 2024.

Ludmylla é filha de um mestre de obras e de uma mãe confeiteira por profissão. Ela tem uma irmã que é violinista, mas deu uma pausa na carreira para cursar medicina.

— Quem incentivou a gente a aprender música foi minha mãe. Meu primeiro instrumento foi o piano. Gostei e segui carreira na área — contou.

A clarineta surgiu por acaso. Aos 16 anos, ela teve oportunidade de estudar música na Igreja Batista de Itacibá. A primeira opção era pelo saxofone, mas como o instrumento não estava disponível, ela escolheu dedicar os estudos ao outro.

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