Três irmãos que fugiram de escola municipal da Tijuca são encontrados; crianças vivem em abrigo

Ao todo, seis menores, com idade entre 7 e 12 anos, sumiram após deixarem unidade. Duas já tinham sido encontradas no mesmo dia; e uma segue desaparecida

Por — Rio de Janeiro


Irmãos foram encontrados após fugirem de escola na Tijuca, na Zona Norte do Rio Reprodução/FIA

Mais três crianças que fugiram, na manhã da última quinta-feira, da Escola Municipal Soares Pereira, na Tijuca, foram encontradas. Ao todo, seis menores, com idade entre 7 e 12 anos, desapareceram ao deixar a unidade na Zona Norte do Rio. Duas delas foram encontradas no mesmo dia. No momento, apenas uma segue desaparecida. Todas estavam acolhidas no Abrigo Lucinha Araújo, da Prefeitura do Rio, distante 20 minutos a pé da escola.

As três crianças encontradas são irmãos por parte de mãe. A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), em seu perfil oficial no Instagram, compartilhou que foram localizadas. Apenas Braia Branquine, de 7 anos, segue desparecido no momento.

Braia Branquine é uma das crianças que segue desaparecida — Foto: Reprodução/Instagram/DDPA

Qualquer informação sobre o paradeiro do menino pode ser passada para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros, nos números (21) 2202-0338 e 2582-7129, e para a FIA, nos contatos (21) 2286-8337, (21) 98596-5296 e (21) 99400-7704.

Investigação

Segundo depoimentos feitos na DDPA, as crianças saíram da escola e ficaram pela rua, quando abordaram uma senhora. A ela, teriam reclamado do abrigo, dizendo que queriam voltar para seus lares. Compadecia, a mulher levou as crianças para casa e, depois, as devolveu a parentes, cuja maioria mora na Rocinha.

Crianças foram encontradas após fugirem de escola na Tijuca — Foto: Reprodução/Instagram/DDPA

Cartazes foram divulgados pela própria delegacia e também pelo SOS Crianças Desaparecidas, da Fundação para Infância e Adolescência (FIA).

A polícia conseguiu identificar a mulher que retirou as crianças da rua e, pelo depoimento, teve acesso aos supostos endereços onde elas estariam. A interpretação dos agentes é de que ela agiu de boa-fé, acreditando que iria fazer bem ao retirá-las da rua.

Em nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social informa que, juntamente com o Conselho Tutelar, já recorreu à Justiça para que as crianças retornem ao abrigo e aguarda a decisão judicial. Além disso, informa que está colaborando com as polícias para que as circunstâncias dos fatos sejam elucidadas. Questionada, a Secretaria Municipal de Educação não respondeu sobre o caso.

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