O sueco-argentino José González está de volta com seu indie-folk. Depois de se apresentar no festival Primavera Sound em São Paulo, em novembro passado, ele desembarca hoje no Circo Voador para mostrar ao público carioca seu quarto álbum, “Local valley”, que traz uma guinada em sua trajetória.
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— Estou mostrando minhas verdadeiras cores. Estou cantando em espanhol e sueco pela primeira vez. As composições estão mais dinâmicas do que nos primeiros álbuns — diz o artista, que reitera seguir fiel a seu “estilo principal”. — Ainda sou só eu e um violão.
No palco, o suposto minimalismo de González vai reencontrar o calor do público do Circo, onde ele já se apresentou duas vezes, em 2016 e em 2019.
— Sempre adorei vir tocar aqui. O Brasil tem um profundo amor pela música e um público muito musical. As palmas, as vozes juntas cantando em coro e a alegria. É único — declara o artista, que revela ainda ter sido inspirado pela música brasileira desde o começo da carreira. — Principalmente pelas gravações dos anos 60-70, a Tropicália, a bossa nova e o samba. Recentemente descobri o disco "Um violão em primeiro plano" (1971), da Rosinha de Valença. Ele só tem músicas lindas e criativas.
No show, que conta com a abertura de Chico Bernardes, expoente do braço brasileiro do folk, González vai misturar músicas de todas as fases da carreira, desde o “Veener”, que está completando 20 anos, até algumas novidades e covers — que ele prefere não revelar, para “manter a surpresa”.
Programe-se
Onde: Circo Voador. Quando: Qui, a partir das 20h. Quanto: R$ 160 (3º lote, com 1kg de alimento). Assinantes O Globo têm 50% de desconto. Classificação: 18 anos.