Conheça a spirulina, a microalga que tem mais proteína e ferro que a carne

Consumida como suplemento, ela é rica também em aminoácidos, antioxidantes, fósforo, cálcio e manganês

Por La Nacion


Spirulina Freepik

As proteínas são nutrientes fundamentais na alimentação diária. Graças a elas, o corpo é capaz de produzir e recuperar células, tornando-as essenciais para o crescimento e desenvolvimento da população. A carne é um dos alimentos mais representativos de proteínas, mas há outro alimento que tem valor proteico mais alto: a spirulina.

Trata-se de uma microalga que, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA), possui 57 gramas de proteína, muito mais do que a proteína animal, que contém 26 por cada 100 gramas em geral. A spirulina é amplamente utilizada como suplemento dietético. Segundo especialistas, o ingrediente ativo pode compensar deficiências nutricionais em diferentes grupos populacionais, desde crianças, adultos, mulheres grávidas e idosos, entre outros.

Entre outras propriedades, ela contém enzimas e carotenoides, que ajudam a combater o dano oxidativo das células e reduzem o risco de doenças coronárias. Além disso, possui minerais, cálcio, fósforo, potássio, magnésio, ferro, zinco, selênio, manganês e iodo, reconhecidos em sua maioria por contribuir para o fortalecimento dos ossos, sistema muscular, cérebro e produção de hormônios, de acordo com a Academia Espanhola de Nutrição e Dietética.

O alimento é capaz ainda de fornecer os 8 aminoácidos essenciais: valina, leucina, isoleucina, lisina, treonina, fenilalanina, metionina e triptofano. O triptofano está relacionado ao sistema nervoso, relaxamento e sono. Isso é complementado com a grande quantidade de vitaminas, minerais e oligoelementos que ajudam a mitigar a fraqueza, combatendo o cansaço e a fadiga mental.

No entanto, apesar do baixo teor calórico e seu conteúdo nutricional, existem algumas contraindicações, esclarecimentos e perigos a serem considerados ao consumi-lo. O nutricionista Daniel Ursúa afirma que deve-se ter cuidado com o alto teor de iodo. Em excesso, o consumo pode resultar em problemas na tireoide. Há também o risco relacionado ao arsênico, elemento tóxico presente em alguns mares e lagos que é absorvido pelas algas.

É importante lembrar que este alimento não substitui nenhum outro, e que antes de adicioná-lo à dieta diária, é necessário consultar o médico de família para evitar qualquer efeito adverso em seu organismo.

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