Patrícia Kogut
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Por Anna Luiza Santiago

No próximo fim de semana, Mônica Martelli encerrará a temporada da peça "Minha vida em Marte" no Rio de Janeiro. A atriz levará o espetáculo para outras cidades brasileiras e já tem uma turnê confirmada em Portugal no final deste ano. Ela ainda tem planos de se apresentar nos Estados Unidos. Em paralelo, começará a gravar, mês que vem, um projeto autoral para a internet:

— Começou como "Canto da Mônica". Sabe aquele canto do castigo onde põem a gente quando criança? Pra mim sempre foi o canto do pensamento. Acabou virando "Mônica EnCanto". Vai estar no YouTube e no Instagram. Vou falar sobre tudo, terá muitas reflexões. Tem tanta coisa para falar, debater, questionar... A gente só cresce falando e discutindo. Tenho essa necessidade. O "Saia justa" (programa de que participava no GNT) era um espaço que eu tinha para isso, e agora vou criar o meu. Vou fazer sempre num canto da minha casa. Nesse canto, a cada semana, vai ter uma obra de arte. Vou divulgar um artista brasileiro. Quero juntar arte e moda, para também colocar estilistas brasileiros no rolê, para valorizar a nossa moda. A gente tem que enaltecer o que é nosso, porque é muito bom. Então, vou aparecer sempre vestindo um look de estilista brasileiro. Estou finalizando os textos junto com a Bianca Ramoneda e a Vivian Mayrink.

Mônica diz que, no programa, vai priorizar temas ligados a mulheres e, claro, as análises sobre relacionamentos, algo que se tornou sua marca registrada.

— O amor e os relacionamentos são um pilar muito importante na minha vida. Acho que, através das relações, a gente evolui e se conhece. É muito interessante como o amor precisa ser cuidado e como os acordos de casamentos têm que ser refeitos sempre — opina.

A atriz é mãe de Júlia, de 13 anos, do casamento com o músico Jerry Marques, de quem se divorciou em 2012. Ela está há quatro anos com o empresário Fernando Alterio.

— Hoje eu nem penso em casar. Mas hoje trabalho muito e tenho uma filha de 13 anos que mora comigo. A casa é minha e dela. O Fernando tem filhos adolescentes com guarda compartilhada. O nosso acordo para hoje é perfeito. A gente se vê no fim de semana. Claro que no meio da semana a gente sai, janta, porque eu moro em São Paulo também. Mas a gente se vê mesmo no final de semana. O problema dos casamentos é este: você começa com um formato e acha que tem que ir embora com ele para sempre. No dia que a minha filha for morar sozinha e os deles, também, quando estivermos os dois velhinhos, a gente vai querer morar junto? Talvez. Por isso acho que os acordos têm que ser refeitos sempre. Mas, na atual configuração da minha vida, não cabe este casamento de dormir juntinho todo dia. E olha que amo conchinha. Além disso, eu me conheço já. Sempre me pergunto de que forma eu inicio as relações e e de que forma elas terminam. A rotina traz um massacre para o relacionamento muito forte. Já comprovei com outros casamentos, outras relações. Não queria levar isso para a relação com o Fernando. Essa rotina de problema, ele ter que se meter na criação da minha filha e eu, na dos dele... Eu não tenho isso com ele. Claro que ele participa da minha vida profissional porque é bem-sucedido e inteligente, então, peço muita opinião. Às vezes, a gente discute, mas tudo saudável. Fora isso, não tenho que me meter. A gente fica com a parte boa. Minha terapeuta falou: "Para que levar a parte ruim para esta relação?". Eu com 54 anos agora, comecei com ele com 50. Não preciso disso.

Apesar de terem iniciado o namoro há relativamente pouco tempo, Mônica e Fernando, de 70 anos, já se conhecem há 22. Ela conta como tudo começou:

— A gente ficou junto uma noite, num evento em São Paulo, e nunca mais se viu. A gente se reencontrou depois de 18 anos. Os dois estavam separados. Ele me procurou. A princípio, eu achava que não tinha a ver. Ele foi assistir à minha peça sozinho, trocamos mensagens, saímos para jantar, ficamos e nunca mais nos separamos. Eu sempre me lembrei dele, e ele falou que sempre se lembrou de mim também. Olha que história louca.

A atriz explica como é a relação de Júlia com Fernando e com os filhos dele:

— Fernando é uma escolha minha, e não da minha filha. Tudo bem que às vezes a pessoa agrega. A mulher se casa de novo, o homem é agregador, vira um puta padrasto, é maravilhoso. Tudo pode acontecer. Existe também aquele que chega, e o filho se sente rejeitado. Tudo depende da forma como a gente faz. No início da relação, eu falei para a Júlia que ela não precisava amar os filhos do Fernando nem ser amiga deles: "Fernando é uma escolha da mamãe, mesma coisa você para eles, você está vindo de intrusa na vida deles". Assim, você liberta o outro. Não fica na obrigação de posar de família feliz. A gente viaja junto, e todo mundo se dá bem, até porque não tem essa obrigação. O principal é ela saber a importância que ele tem na vida da mãe. E os filhos dele saberem disso também. O respeito já parte daí de cara. Mas ter que posar de família feliz? Esquece. Isso não existe. Minha filha é a minha filha. Os filhos dele são os filhos dele.

Mônica Martelli com a filha, Júlia Marques — Foto: Cristina Granato
Mônica Martelli com a filha, Júlia Marques — Foto: Cristina Granato
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