Ana Clara estreou na última semana como apresentadora da segunda temporada do "Túnel do amor" (Globoplay e Multishow) e viveu uma situação curiosa: precisou se esquivar, de bate-pronto, da cantada de um participante, Arturo. Ela comenta:
— Fui pega de surpresa (risos)! Programa ao vivo é assim... Na verdade, ele é gravado, mas o jeito como a gente faz é assim: entrar na casa com uma oportunidade de conversar com eles, beijo e tchau. Minhas entradas são bem rápidas, justamente para priorizar o confinamento. Não estava esperando realmente. Foi engraçado.
A carioca de 26 anos substitui Marcos Mion, apresentador da primeira temporada, exibida em 2022. No reality, amigos indicam pretendentes uns para os outros. Diferentemente do apresentador, ela, solteira à época das gravações, em novembro, tinha vivências semelhantes às dos participantes.
— Acredito que tenham me escolhido pelo perfil, sim. Sim e também, na verdade. É importante a gente se sentir confortável num reality, como está acontecendo. O fato de entrar ali como uma pessoa que teve uma realidade próxima das circunstâncias da vida de cada um é importante para comunicar com o público. Não tirando meu mérito de ser boa na profissão, mas esse perfil acho que também faz parte da escolha — frisa. — Mion e eu não chegamos a conversar, mas a verdade é que o programa é da casa, do Globoplay, não é meu, nem do Mion, nem de ninguém. É importante a gente imprimir nossa personalidade. Acredito que consegui fazer isso.
Dirigida por Chica Barros e integrada a uma equipe composta por outras mulheres, a apresentadora diz ter se sentido à vontade para posicionamento firme caso tivesse notado situações fora das regras, seja de assédio ou de comportamento além do tom.
— Essa coisa de ver o que pode e o que não pode ser legal é um discernimento que temos que ter claro na cabeça. Quando eu entrava (para falar com os participantes), não aconteciam situações do tipo, mas com a equipe (de direção) havia liberdade de conversar sobre agir em situações X ou Y. Problemas que pudessem acontecer surgiram em conversas nossas e eu tive apoio para agir, caso algo atípico assim fosse acontecer — diz ela, aliviada com a finalização do "Rede BBB": — Sexta (28) foi o último programa, finalmente. Deus me perdoe falar assim, mas parecia que não tinha fim (risos). Fiquei "livre", entre aspas.
Apesar do fim do "BBB", Ana não terá descanso. Ela engatará campanhas publicitárias e se colocará disponível para outros projetos da casa. Tudo tem sido feito com cuidado, já que no fim do ano passado a apresentadora foi hospitalizada e recebeu diagnóstico de síndrome do pânico:
— Passei um período no hospital no dia que tive os sintomas. (Apesar da alta médica) os sintomas não foram superados naquele momento. Tive diagnóstico de uma ansiedade muito grande. Comecei a fazer tratamento para essa questão do pânico. Estou bem melhor agora. Acho que isso aconteceu porque foi tudo ao mesmo tempo para eu administrar. E de uma vez só. Estou me cuidando. Tenho psicóloga, médicos e amigos que estão comigo para amparar.
Além dos amigos, Ana agora tem um namorado, o advogado Bruno Tumoli (veja foto abaixo). Depois de os dois serem fotografados por paparazzi, a apresentadora passou a falar publicamente sobre o relacionamento. Ela explica que, por ter passado anos dando declarações de solteira convicta, imaginou que os internautas reagiriam com empolgação:
— Sabia que isso ia acontecer, que as pessoas iam ficar surpresas. São fases da vida. Passei muito tempo não querendo (namorar), fugindo de relacionamento, porque eu tinha outros focos. Mas vi que tudo bem, que fazia sentido eu me abrir para esse momento.
Nas redes sociais, houve especulação dos motivos de o namoro ter vindo a público perto da divulgação do programa. Ana Clara explica que sua ideia era manter a relação em segredo e que o vazamento não tem a ver com estratégias:
— Imagina, não teve a ver com anúncio do programa. Foi coincidência. Na verdade, não queria ter falado agora. Por mim, continuava escondendo. Mas é claro (que era uma relação de algum tempo). Não tropecei em alguém e comecei a namorar do nada (risos). É que penso que o máximo que a gente puder se blindar é bom.