Mundo Coronavírus

Coronavírus: número de mortes nos Estados Unidos passa de 30 mil

País tem a maior quantidade de óbitos por Covid-19 no mundo; Nova York prorroga isolamento até 15 de maio
Cemitério nos Estados Unidos. País, que registra mais de 30 mil óbitos por causa do novo coronavírus, é o que tem mais mortes pela Covid-19 no mundo Foto: Angela Weiss / AFP
Cemitério nos Estados Unidos. País, que registra mais de 30 mil óbitos por causa do novo coronavírus, é o que tem mais mortes pela Covid-19 no mundo Foto: Angela Weiss / AFP

NOVA YORK - Os Estados Unidos passaram a marca de 30 mil mortes causadas pelo novo coronavírus . De acordo com levantamento da universidade americana Johns Hopkins, os EUA chegaram a 31.002 óbitos nesta quinta-feira. No mundo, é o país que registrou mais mortes pela Covid-19 , seguido da Itália — mais de 21 mil mortes — e da Espanha — mais de 19 mil.

Elas à frente: Com ação rápida e científica, países liderados por mulheres se destacam no combate à Covid-19

Os EUA também são os líderes em número de infectadas pelo vírus. Segundo dados da universidade, o país tem 640.014 casos. Atrás dos Estados Unidos estão Espanha — mais de 180 mil casos —  e Itália — mais de 165 mil.

O epicentro da pandemia no país é Nova York, que já registrou 10.899 mortes. O governador do estado, Andrew Cuomo, informou nesta quinta-feira que vai prorrogar as medidas de isolamento. Lojas e escolas ficarão fechadas por, pelo menos, mais duas semanas além do previsto — até 15 de maio. Ele anunciou ainda que a quantidade de hospitalizações chegou ao menor número em uma semana.

Nos EUA: Polícia encontra 17 corpos, com suspeita de coronavírus, empilhados em asilo

Nesta quarta-feira, Cuomo já havia anunciado que os nova-iorquinos devem usar máscaras caso precisem sair de casa e não consigam manter uma distância segura de outras pessoas. A determinação passa a valer a partir deste sábado.

Enquanto isso, o presidente Donald Trump prometeu, nesta quinta-feira à tarde, revelar seu plano para começar a retomar as atividades econômicas, assegurando que o pico da pandemia "já foi ultrapassado".