PEQUIM — No fim de maio, o presidente da China, Xi Jinping, reuniu-se com membros das principais academias de ciência, engenharia e tecnologia do país no Grande Salão do Povo de Pequim, um local geralmente reservado a importantes eventos políticos. A mensagem que ele passou aos cientistas resumiu a visão do Partido Comunista da China (PCC): o futuro da nação depende da capacidade de ocupar a liderança tecnológica.
Ocorrida a um mês do centenário do PCC, celebrado amanhã, o encontro serviu para ressaltar a importância do investimento em inovação na estratégia da liderança comunista, em que passado e futuro se entrelaçam. Enquanto promove a narrativa histórica em que é o principal responsável por fortalecer e enriquecer o país, o partido aposta na tecnologia para atingir seus objetivos, tanto internos como externos.
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No plano doméstico, para dinamizar a economia e manter a população sob controle, com apoio da vigilância eletrônica. No cenário internacional, para ganhar dianteira na corrida tecnológica, ficar imune a sanções do Ocidente que causem ruptura em sua cadeia de suprimentos e engrossar sua voz para ditar as regras do jogo. Leia a reportagem completa aqui.