Beyoncé sinaliza apoio à possível candidatura de Kamala Harris ao autorizar uso de música por democrata; entenda

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Segundo o portal Page Six, Beyoncé deu sinais de apoio a Kamala ao conceder permissão para usar a música "Freedom" na campanha presidencial. A atual vice-presidente é o principal nome para a nomeação do Partido Democrata e já conta com o apoio do atual presidente, Joe Biden, e do ex-presidente Bill Clinton. Outras figuras do seu partido, como Barack Obama, resistem à sua indicação.

Para obter permissão para usar a famosa canção, a equipe da democrata entrou em contato com os representantes de Beyoncé. Os assessores de Kamala sugeriram que ela caminhasse ao ritmo de "Freedom" durante sua primeira visita oficial à sede de sua campanha. Assim aconteceu: nesta segunda-feira, a possível candidata à Presidência apareceu em uma reunião da equipe de campanha em Wilmington, Delaware, ao som dos acordes de Beyoncé.

"Freedom" foi gravada por Beyoncé com a participação especial de Kendrick Lamar. A música faz parte do álbum de sucesso "Lemonade", lançado pela artista em 2016. Embora não seja comum que a cantora do Texas permita o uso de suas músicas fora de seus próprios projetos, ela não hesitou em aceitar a proposta da equipe da candidata que visa se tornar a oponente oficial de Donald Trump.

A canção, coescrita por Jonny Coffer, Beyoncé, Carla Marie Williams, Dean McIntosh e Lamar, e traz fragmentos de músicas diferentes, incluindo "Stewball", uma música gravada em 1947 e interpretada por um prisioneiro na penitenciária estadual do Mississippi. “Liberdade, onde você está? Porque eu também preciso de liberdade. Eu quebro correntes sozinho. Não vou deixar minha liberdade apodrecer no inferno. Ei! Vou continuar correndo. Porque um vencedor não desiste", diz uma parte do refrão.

Em 2020, a música também se tornou um hino durante os protestos pelo assassinato de George Floyd, com a atriz Amber Riley entoando suas estrofes em uma das manifestações. A música foi usada várias vezes para apoiar as mulheres negras. Nos BET Awards de 2016, Beyoncé mesmo levantou a bandeira da luta de seu grupo com uma performance espetacular, onde cantou a música ao lado de Lamar, após seus dançarinos marcharem para o palco ao som do discurso "I Have a Dream", de Martin Luther King.

Esta não é a primeira vez que Beyoncé expressa sua preferência política. A cantora, de 42 anos, foi uma defensora fervorosa do ex-presidente Barack Obama durante as eleições de 2012, e cantou o hino nacional dos Estados Unidos em sua posse no ano seguinte. Em 2016, ela se apresentou em um evento estrelado em apoio a Hillary Clinton e, em 2020, incentivou seus seguidores no Instagram a votar no Partido Democrata usando uma máscara de Biden-Harris. Dois anos depois, ela cantou sobre "votar contra" o ex-presidente Donald Trump em "Energy".

Após pedir publicamente que Joe Biden renuncie como candidato presidencial, o ator George Clooney apoiou Kamala Harris como a potencial futura representante de seu partido. "O presidente Biden mostrou o que é um verdadeiro liderança. Ele está salvando a democracia mais uma vez. Estamos todos muito animados para fazer tudo o que pudermos para apoiar a vice-presidente Harris em sua busca histórica", disse Clooney em comunicado oficial.