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GERADO EM: 03/08/2024 - 04:30

"Kamala Harris escolhe vice-presidente em decisão crucial"

Kamala Harris deve escolher seu vice-presidente neste fim de semana, em uma decisão crucial para a corrida presidencial. Entre os principais cotados estão Josh Shapiro, Tim Walz e Mark Kelly. O processo seletivo incluiu extensas avaliações e entrevistas, visando evitar questões que possam prejudicar a campanha. Critérios como experiência executiva e origem em estados-pêndulo são considerados. A decisão será anunciada na terça-feira, antes de uma turnê por sete estados.

Está nas mãos da vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, a decisão final sobre quem será seu companheiro de chapa na corrida pela Casa Branca, e fontes ouvidas pelo New York Times indicam que um nome deve ser escolhido ainda neste fim de semana. Segundo o jornal americano, o escritório de advocacia Congton & Burling, contratado pela campanha para avaliar possíveis cotados, entregou seu parecer para a democrata na quinta-feira.

Kamala reservou várias horas na sua agenda neste fim de semana para se reunir com os cotados, segundo pessoas familiarizadas com o assunto que falaram sob anonimato ao Times. A campanha indicou que um nome será anunciado na terça-feira à noite, quando a chapa, então completa, já iniciará uma turnê de cinco dias por sete estados, a começar pela Filadélfia.

Vários cotados, incluindo os governadores Josh Shapiro, da Pensilvânia, e Andy Beshear, do Kentucky, cancelaram eventos neste fim de semana, refletindo o desejo de estarem disponíveis para as conversas e de evitarem especulações adicionais da mídia sobre suas chances.

A escolha de um companheiro de chapa é uma das decisões mais importantes da carreira política de Kamala, que pode render dividendos em votos e anos de aconselhamento ou ser um tiro pela culatra desastroso. De certa forma, a democrata também está definindo uma direção para o futuro do partido, uma realidade que ela entende intimamente, dada a sua própria ascensão.

Mas, ao contrário dos presidenciáveis anteriores, que passaram meses considerando os candidatos, ela precisa tomar sua decisão em um prazo apertado, considerando as pouco mais de duas semanas para a Convenção Nacional Democrata, que acontecerá em Chicago entre 19 e 22 deste mês.

Principais cotados

Enquanto no passado outros candidatos começaram sua lista de possíveis vices com dezenas de nomes, Kamala rapidamente reduziu a sua para seis, sendo Shapiro, o governador Tim Walz, de Minnesota, e o senador Mark Kelly, do Arizona, amplamente vistos como os principais cotados. Beshear, o governador de Illinois, JB Pritzker, e o secretário de Transportes, Pete Buttigieg, também estão em processo de avaliação.

Todos os cotados participaram de um processo extenso e intrusivo, que incluiu horas de entrevistas por videoconferência com o ex-procurador-geral Eric Holder, que supervisionou o processo de seleção do vice-presidente de Barack Obama (2009-2017), e Dana Remus, ex-conselheira do presidente americano, Joe Biden, na Casa Branca e consultora jurídica externa da campanha de Kamala.

As autoridades responderam a centenas de perguntas em um questionário e entregaram páginas de documentos, incluindo formulários financeiros e documentos políticos — até mesmo comunicados de imprensa antigos emitidos por seus escritórios. O objetivo do processo é trazer à tona quaisquer questões pessoais ou políticas que possam se tornar uma dor de cabeça para a campanha.

Pessoas próximas a Kamala dizem que ela não havia pensado seriamente na questão da escolha de um vice-presidente antes de Biden anunciar sua saída da disputa, há pouco mais de uma semana. Mas eles observam que ela está mais intimamente familiarizada com o cargo do que alguns dos indicados anteriores, devido à sua função atual.

— Ela nunca teve que tomar uma decisão como essa antes, e é diferente de contratar um membro para sua equipe principal ou algo do gênero — disse Brian Brokaw, que gerenciou as campanhas de Kamala para procuradora-geral da Califórnia, que nos EUA são um cargo eletivo.

No entanto, dada sua experiência como vice-presidente, Brokaw afirmou:

— Ela provavelmente tem uma imagem muito clara em sua mente: quais são as melhores características, experiências de vida e experiências profissionais para ocupar esse cargo?

Embora a seleção tenha dominado as conversas nos círculos democratas durante dias, há uma profunda incerteza em relação à qual será a sua decisão final. O processo tem circulado apenas entre um pequeno grupo de assessores, alguns dos quais não têm nenhuma função oficial na campanha, e em membros da família, incluindo seu cunhado Tony West.

Kevin Munoz, porta-voz de Kamala, disse que a campanha não forneceria atualizações públicas "até que a vice-presidente anuncie quem será seu companheiro de chapa".

Critérios eliminatórios

Por mais que suas deliberações tenham sido muito restritas, alguns critérios mais amplas foram claramente considerados. Por exemplo, Kamala está considerando seriamente apenas homens brancos, o que reflete a preocupação de alguns setores do partido de que o país não elegerá duas mulheres ou duas pessoas de cor. Ela também valorizou muito a experiência executiva: sua lista inclui quatro governadores, um secretário de gabinete e um senador.

Outros enfatizaram a importância de selecionar alguém de um estado-pêndulo (nem democrata nem republico), como Shapiro ou Kelly, que poderia ajudar Harris a obter uma vantagem eleitoral no que se espera que continue sendo uma disputa acirrada. Os dois homens são vistos como moderados e têm um histórico de conquistar eleitores independentes e até mesmo alguns republicanos.

Os defensores de Kelly argumentam que sua biografia — filho de policiais, piloto da Marinha, astronauta e marido da ex-deputada Gabrielle Giffords, que foi gravemente ferida por um atirador em massa — e sua adoção de medidas de imigração mais rígidas também poderiam ajudar a inocentar Kamala quanto às preocupações sobre seu papel na crise migratória na fronteira.

Walz, um ex-professor e ex-técnico de futebol americano do meio-oeste americano, tornou-se o queridinho dos liberais nas últimas semanas, recebendo elogios por chamar Trump de "esquisito" e cunhando uma linha de ataque que se espalhou por todo o partido.

E Shapiro, que, assim como Harris, é ex-procurador-geral do estado, traz um histórico comprovado de construção de amplas coalizões em um estado que talvez seja o mais crítico, onde 61% dos eleitores o consideram favorável em uma pesquisa recente da Fox News.

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