A aeronave que transportava o candidato republicano a vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, fez um pouso de emergência nesta sexta-feira, depois de decolar do aeroporto de Milwaukee, por causa de um problema em uma das portas. O incidente, que atrasou brevemente a viagem, ocorreu uma semana depois do avião que levava o ex-presidente Donald Trump também fazer um pouso forçado no estado de Montana.
- Após ataque em comício: Trump falará atrás de vidro à prova de balas em campanha ao ar livre
- Depois do duelo presidencial: Candidatos à vice-presidência dos EUA terão o 1º debate televisionado em outubro
De acordo com uma porta-voz da campanha republicana, o avião, um Boeing 737-86J, apelidado de "Trump Force Dois", em referência ao nome do avião do candidato republicano, "Trump Force Um", havia decolado de Milwaukee quando o piloto identificou um problema na vedação de uma das portas.
Com isso, ele pediu aos passageiros que apertassem o cinto e avisou que estava retornando ao aeroporto — a bordo estavam, além do candidato a vice, a mulher dele, Usha, agentes do Serviço Secreto, além de assessores e jornalistas. Alguns deles, revela o New York Times, reagiram com risadas ao anúncio do piloto, e só souberam se tratar de uma emergência quando já estavam em solo.
A campanha afirmou que o avião permaneceu por cerca de uma hora em Milwaukee, até que fosse liberado para seguir viagem para Cincinatti, no estado de Ohio, base eleitoral de J.D. Vance. Segundo o New York Times, a Agência Federal de Aviação (FAA), fez questões à tripulação da aeronave, que tem 22 anos de uso, mas não indicou se abrirá uma investigação.
- Abuso de drogas, alcoolismo e violência doméstica: O que conta o filme sobre J.D. Vance, vice escolhido por Donald Trump
Na semana passada, o Boeing 757 que transportava Donald Trump também fez um pouso de emergência em Billings, no estado de Montana, depois que a tripulação identificou um problema na aeronave. O republicano deveria seguir para Bozeman, localizada a cerca de 240 km dali, onde faria um discurso — a falha não foi revelada pela campanha de Trump, que foi para o comício em outro avião.
Esse não foi o único incidente envolvendo o Trump Force One, em operação desde 1991, este ano: em maio, a aeronave teve uma colisão leve com um jato estacionado no aeroporto de Palm Beach durante o taxiamento. A campanha não divulgou se Trump estava a bordo, tampouco a extensão dos danos. Poucos dias depois, ele usou uma outra aeronave para ir a Cincinatti, onde participou de um evento de arrecadação de fundos.