Um médico australiano de 88 anos foi liberto sete anos após ter sido sequestrado e mantido em cativeiro por fundamentalistas islâmicos em Burkina Faso. O anúncio foi feito nesta sexta-feira pelo governo da Austrália. Kenneth Elliott, segundo a nota do Ministério das Relações Exteriores, está “seguro e bem”.
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Elliot e a mulher, Jocelyn Elliot, foram raptados por um grupo ligado à Al-Qaeda em 15 de janeiro de 2016. Ela, no entanto, foi solta em Níger, país vizinho, três semanas depois. O casal vivia em Burkina Faso desde 1971 e, juntos, geriram por 40 anos uma clínica dedicada a trabalhos humanitários na cidade de Djibo.
Já o grupo militante responsável pelo crime, o Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), ganhou notoriedade após sequestrar trabalhadores humanitários e turistas. No dia em que os australianos foram presos, a organização atacou e fez reféns no hotel Spendid, em Uagadugu, capital do país. Ao todo, 20 pessoas morreram, incluindo vítimas de 18 nacionalidades.
A AQMI assumiu a responsabilidade por este e outros ataques de alto nível na África Ocidental, incluindo a morte de mais 20 pessoas em um hotel no Mali meses antes. Em julho de 2017, eles publicaram um vídeo em que mostrava seis reféns, incluindo Kenneth Elliott.