A agência espacial americana deu, neste domingo, em um post nas redes sociais, uma sugestão diferente para aqueles que esqueceram de comprar um presente de Natal a tempo das comemorações: enviar o nome da pessoa querida para o espaço. Habitantes de todos os cantos da Terra tem até o dia 31 de dezembro para se cadastrarem no site da Nasa e colocarem seus nomes na missão Europa Clipper, que deve partir rumo a Júpiter em outubro de 2024.
Segundo a Nasa, os nomes serão gravados em microchips montados na espaçonave, que fará uma viagem de 2,9 bilhões de quilômetros. A previsão é que a Europa Clipper chegue ao planeta em 2030. Cerca de 2 milhões de nomes já foram cadastrados no site da Nasa.
Veja abaixo a publicação da Nasa, deste domingo. "Precisa de um presente de última hora? Envie o nome deles para o espaço!", escreveu a agência. O cadastro do nome pode ser feito através do site oficial da Nasa.
Segundo a agência espacial, quando todos os nomes estiverem reunidos, técnicos do Laboratório de Microdispositivos de Propulsão a Jato da Nasa usarão feixe de elétrons para gravá-los em um microchip de silício do tamanho de uma moeda. As gravações serão microcóspicas: cada linha de texto tem menos de 1/1000 da largura de um fio de cabelo humano, de acordo com a Nasa.
"Ao longo de vários anos, (a espaçonave) realizará dezenas de sobrevôos pela lua gelada de Júpiter, Europa, reunindo medições detalhadas para determinar se a lua tem condições adequadas para a vida", explica a Nasa.
"Os cientistas têm quase a certeza de que por baixo da crosta gelada em constante mudança de Europa existe um vasto oceano de água salgada que contém quase o dobro da água que os oceanos da Terra. Com uma fina atmosfera de oxigênio e água abundante, Europa é considerada um dos melhores lugares do nosso sistema solar para procurar vida", diz ainda a agência espacial americana.
A maior parte dos nomes inscritos até o momento é de americanos (597 mil). Em seguida, estão os indianos, com 339 mil. Cerca de 46 mil brasileiros já cadastraram seus nomes. Há ainda britânicos, norte coreanos, russos, portugueses e outros, segundo um painel interativo disponibilizado no site da agência americana.