A polícia da Eslováquia prendeu um homem que ligou para os serviços de emergência e prometeu repetir "o que aconteceu em Praga". O suspeito de 64 anos está detido na cidade de Zilina por 'provocar alarme generalizado' e pode pegar até dois anos de prisão de acordo com a legislação do país.
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Nesta última quinta-feira, um estudante de história de 24 anos abriu fogo em uma universidade de Praga, na República Tcheca, resultando na morte de 14 pessoas. Segundo o jornal britânico BBC, a polícia tcheca já prendeu várias pessoas desde o incidente.
Um homem havia chamado os serviços de emergência no mesmo dia do ataque, dizendo que queria comprar uma arma para cometer um massacre semelhante. Uma equipe tática da polícia invadiu a casa do suspeito e o prendeu.
Outro homem foi preso após ameaçar matar o restante da família do atirador de Praga. Ele tinha posse legal de uma arma, encontrada em sua residência na região da Vysocina, a sudeste da capital.
Uma unidade da polícia foi despachada para o cruzamento IP Pavlova, em Praga, devido a relatos de um homem com uma granada. Quando chegaram no local, os agentes constataram que o explosivo era apenas uma imitação.
No sábado, o terminal 2 do aeroporto de Praga foi evacuado após a ligação de um homem, que relatou a presença de 5 bombas no local. Os voos não foram afetados e a situação voltou ao normal após equipes de busca vasculharem o aeroporto.
O ataque na Universidade de Praga
Pelo menos 14 pessoas morreram e outras 25 ficaram feridas durante um ataque a tiros na Universidade Charles, na República Tcheca. O atirador, identificado como um estudante de história de 24 anos, foi “eliminado” após o ocorrido, segundo as autoridades locais.
Polícia de Praga diz que há vários mortos em tiroteio em universidade, atirador foi morto
Em entrevista, o policial Radek Jiroudek, da Interpol de Praga, disse que o atirador matou o pai na casa da família, na cidade de Kladno, antes de iniciar o ataque na Universidade. O jovem também é suspeito de matar um homem de 30 anos e sua filha de 2 meses, cujos corpos foram encontrados em uma floresta nos arredores de Praga no dia 15 de dezembro. Ele tinha licença para porte de arma.
A polícia informou que estava investigando se mensagens violentas escritas em russo no Telegram estavam conectadas ao criminoso. Uma delas afirmava que dois tiroteios em massa na Rússia haviam servido de inspiração — um ocorreu neste mês em uma escola em Briansk, próxima à fronteira com a Ucrânia, e o outro em 2021.
“Fiquei muito inspirado”, dizia uma mensagem postada em 10 de dezembro, três dias depois que uma adolescente de 14 anos abriu fogo contra seus colegas, matando dois deles. “Ela certamente não matou o suficiente. Vou tentar consertar isso”, continuou o texto, que também afirmava: “Sempre quis matar. Pensava que seria um maníaco no futuro”.
O canal de mensagens tornou-se “privado” nesta quinta-feira, após o tiroteio. Nesse ponto, o atirador já estava morto. Por isso, não está claro se ele e o autor da mensagem eram a mesma pessoa. Tampouco se sabe como o tcheco nativo, que cresceu em uma pequena vila local, teria adquirido o domínio da língua russa, incluindo gírias usadas por jovens.
Em entrevista, o policial Radek Jiroudek, da Interpol de Praga, disse que o atirador matou o pai na casa da família, na cidade de Kladno, antes de iniciar o ataque na Universidade. O jovem também é suspeito de matar um homem de 30 anos e sua filha de 2 meses, cujos corpos foram encontrados em uma floresta nos arredores de Praga no dia 15 de dezembro.