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Por AFP, O Globo — Washington, Estados Unidos

Os Estados Unidos adiaram para setembro de 2026 o retorno planejado de astronautas à superfície da Lua no âmbito da missão Artemis III, disse o administrador da NASA, Bill Nelson, nesta terça-feira (9). A viagem espacial estava prevista para 2025, mas relatórios indicam que, até o ano passado, a agência ainda tinha problemas com o foguete escolhido para a missão; o Starship da SpaceX.

“A segurança é nossa principal prioridade e dar às equipes da Artemis mais tempo para enfrentar os desafios com desenvolvimentos, operações e integração iniciais”, disse Nelson.

Missão Artemis III irá à Lua após mais de 50 anos e contará com módulo de pouso lunar da SpaceX — Foto: Editoria de Arte / O Globo
Missão Artemis III irá à Lua após mais de 50 anos e contará com módulo de pouso lunar da SpaceX — Foto: Editoria de Arte / O Globo

Dentro do programa Artemis, a Nasa está planejando uma série de missões de crescente complexidade para retornar à Lua e estabelecer uma presença contínua, com o objetivo de desenvolver e testar tecnologias para uma eventual viagem a Marte.

A primeira, Artemis I, enviou uma espaçonave não tripulada ao redor da Lua em 2022. Artemis II estava programada para fazer o mesmo em 2024, porém com quatro tripulantes à bordo, mas a missão foi adiada para setembro de 2025.

É durante a missão Artemis III, agora programada para 2026, que a Nasa planeja o retorno significativo à Lua com humanos pela primeira vez desde 1972, desta vez no polo sul lunar, onde o gelo pode ser coletado e transformado em combustível para foguetes.

A SpaceX, de Elon Musk, ganhou o contrato para um sistema de pouso baseado em uma versão do seu protótipo de foguete Starship, que ainda está longe de ser concluído. Um voo de teste orbital do Starship terminou em uma explosão dramática em abril de 2023.

Explosão do Starship, da SpaceX

O Starship, da empresa americana SpaceX, decolou em novembro de 2023 da pequena cidade de Boca Chica, no estado americano do Texas, para o segundo voo de teste não tripulado. O enorme foguete de 120 metros de altura — composto pelo conjunto Starship (nave) e Super Heavy (booster) — teve uma decolagem bem-sucedida no primeiro momento, até a separação do propulsor e da cápsula (parte superior da nave). Após esse momento, o propulsos explodiu e a equipe perdeu contato com a cápsula.

No X (antigo Twitter), propriedade de Elon Musk assim como a SpaceX, a empresa comunicou que "o propulsor passou por uma rápida desmontagem não programada logo após a separação". Mas que o teste ajudará no aperfeiçoamento da nave espacial. A desmontagem se tratou de uma explosão.

Foguete mais potente já construído, o Starship tem 120 metros de altura e produz uma força de empuxo de 74,3 mega newtons, mais que o dobro dos foguetes Saturno V utilizados para enviar os astronautas da missão Apollo à Lua.

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