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Por O Globo com agências internacionais — Rio de Janeiro

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GERADO EM: 15/08/2024 - 10:43

"Descoberta: Estrela Magnética Além da Via Láctea"

Uma explosão ultra brilhante revela a primeira estrela magnética fora da Via Láctea, na Galáxia M82, a 12 milhões de anos-luz. Os magnetares, estrelas de nêutrons com campos magnéticos intensos, desafiam os cientistas com suas erupções imprevisíveis. A descoberta incentiva a busca por mais magnetares extragalácticos para entender melhor esses eventos raros.

Uma explosão caracterizada como 'ultrabrilhante' fez com que um grupo de astrônomos conseguisse encontrar a primeira estrela magnética a ser descoberta fora da Via Láctea. O feito foi compartilhado em um estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica Nature. A explosão é o resultado de um magnetar, ou seja, uma relíquia densa proveniente de uma estrela com campo magnético forte, e reside na galáxia M82, também conhecida como Galáxia do Charuto, e que fica a cerca de 12 milhões de anos-luz da Terra.

Para capturar o momento, os cientistas usaram um telescópio da Agência Espacial Europeia (ESA) e puderam ver a estrela ultra magnética logo depois que ela iniciou uma erupção violenta e produziu grande quantidade de energia em apenas um segundo. As informações foram compartilhadas pela Live Science.

Explosão gigante revela tipo raro de estrela nunca vista além da Via Láctea — Foto: Reprodução
Explosão gigante revela tipo raro de estrela nunca vista além da Via Láctea — Foto: Reprodução

Ainda conforme a publicação, os magnetares também são apelidados de 'imãs mais poderosos do universo' e são caracterizados por serem versões de estrelas de nêutrons com restos de explosões de supernovas, que giram rapidamente com grande carga magnética e emitem muita luz.

Explosão gigante revela tipo raro de estrela nunca vista além da Via Láctea — Foto: Reprodução
Explosão gigante revela tipo raro de estrela nunca vista além da Via Láctea — Foto: Reprodução

Apesar disso, suas próprias explosões são fugazes e imprevisíveis, o que dificulta o trabalho de observação pelos pesquisadores — nos últimos 50 anos, apenas três conseguiram ser registrados pela ciência. Logo, a descoberta recente incentiva que os pesquisadores também concentrem suas atenção em magnetares fora da Via Láctea.

“Se conseguirmos encontrar muitas mais, poderemos começar a compreender com que frequência estas explosões acontecem e como estas estrelas perdem energia no processo”, explicou, em comunicado, Ashley Chrimes, investigadora da ESA que não esteve diretamente envolvida neste novo estudo.

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