Há quem pense que o maior organismo do mundo é um elefante ou uma baleia-azul, mas não, por mais estranho que possa soar, o maior ser vivo do planeta Terra é um fungo localizado nas Montanhas Azuis do Oregon, nos Estados Unidos, com tamanho equivalente ao de 1.665 campos de futebol. Conhecido como Cogumelo do Mel, o Armillaria ostoyae é comestível, tem sabor ligeiramente doce e terroso e é uma fonte de antioxidantes que podem auxiliar o ser humano contra doenças crônicas.
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Apesar dos atrativos, o cogumelo deve passar por um preparo antes de ser ingerido, pois não é seguro consumi-lo cru. Ele pode ser encontrado na Europa, em partes da Ásia e na América do Norte, e cresce em florestas mistas, clareiras, dentro de tocos, em raízes de árvores, em madeiras podres e perto de troncos de árvores vivas em grandes grupos.
A descoberta deste ser vivo recordista nos Estados Unidos foi feita em 1998 e com base na sua taxa de crescimento atual, pode ser que ele tenha de 2.400 a 8.650 anos, o que também o tornaria um dos organismos vivos mais velhos do mundo.
A descoberta foi registrada na Scientific American e trata sobre como uma combinação de bons genes e de um ambiente estável propiciou o desenvolvimento desse fungo gigantesco ao longo do milênio.
“Estes são organismos muito estranhos à nossa forma antropocêntrica de pensar. Coletivamente, essa rede é chamada de micélio e tem formato e tamanho indefinidos”, diz o bioquímico Myron Smith, da Universidade Carleton, em Ottawa, Ontário.
Dentre as características que o distingue os demais estão: diâmetro de 2 a 15 centímetros, inicialmente hemisférico ou convexo, com bordas dobradas, um anel em seu caule, membrana semelhante a algodão cobrindo as brânquias, topo de cor castanha-creme, castanha-avermelhada, castanha-acinzentada e castanha-escura. Inclusive, ao contrário do que muitos associam pelo sabor ligeiramente adocicado, o nome "cogumelo do mel" tem a ver com a coloração do ser vivo.
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Apesar dos relatos a respeito dos possíveis benefícios do cogumelo do mel para a saúde, vale ressaltar que a utilização deste como suplemento ou produto nutricional ainda não foi completamente estudada em seres humanos, e é recomendado consultar um profissional de saúde antes de decidir incrementar o fungo na alimentação.