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Por O Globo — Rio de Janeiro

RESUMO

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GERADO EM: 06/07/2024 - 04:00

Chichén Itzá: O Centro Político Maia

O antigo centro político Maia de Chichén Itzá, redescoberto em 1873, revela a grandiosidade da civilização Maia, com avanços em astronomia, cultura e tecnologia de construção. A cidade foi o centro político de Yucatán e abriga construções importantes, como a pirâmide de El Castillo. A história da cidade perdida é um testemunho da influência e poder dos Maias, que floresceram entre 200 d.C. e 900 d.C. e deixaram um legado cultural significativo.

Com a chegada dos primeiros europeus às costas do México, houve um choque de culturas e foram descobertas diversas civilizações nativas, entre pequenos templos, monumentos e necrópoles. No entanto, a vasta extensão da selva de Yucatán continha um templo que só foi encontrado em 1873. Trata-se da pirâmide de Chichén Itzá, que inicialmente foi confundida com uma “casa de pedra” por estar debaixo de uma vegetação rasteira, mas que na realidade escondia algo maior.

A foto tirada da estrutura é anterior ao final do século XIX, quando o país norte-americano já se consolidava. Por que tal monumento foi encontrado em condições de abandono? O que aconteceu?

Os maias existem há 3.000 anos, mas seu apogeu foi entre 200 d.C. e 900 d.C. Depois disso, ocorreu um acontecimento ainda inexplicável cientificamente que os obrigou a se dividirem em comunidades menores, além do avanço espanhol em seu território.

Atualmente, pirâmide de Chichén Itzá recebe turistas que querem conhecer a história do lugar — Foto: Regina Alvarez/Agência O Globo
Atualmente, pirâmide de Chichén Itzá recebe turistas que querem conhecer a história do lugar — Foto: Regina Alvarez/Agência O Globo

Esta civilização foi de extrema importância: seus avanços na astronomia, cultura, agricultura e tecnologia de construção a definiram como a mais importante do continente, junto com os incas e os astecas.

Esta localidade espalhou-se pelos atuais países da Guatemala, Honduras, Belize e México, mas no século XVI, após a chegada dos espanhóis, encontraram cidades abandonadas, sem população e com tudo em ruínas. Uma delas foi Chichén Itzá, que em 900 d.C. estava completamente desprovida de gente e que até 1200 d.C. recebia pequenos grupos de populações, que depois se retiraram dali para se tornarem camponeses.

Enquanto isso, na captura da famosa pirâmide conhecida como El Castillo, é possível ver como o mato cobriu quase toda a fachada por mais de seis séculos e só deixou o topo exposto. De longe, os pesquisadores pensaram que se tratava de um morro, mas ao retirar as plantas se depararam com este monumento.

O autor da foto foi o francês Desiré Charnay no âmbito da expedição realizada em 1873 sob o comando de Augustus Le Plongeon. Só foi tirada em 1892 e é um retrato fiel de sua aparência naquela época.

A história de Chichén Itzá

Durante a sua existência, a cidade foi o centro político de Yucatán. Conforme explicado no site oficial da História Maia, Topilzin Quetzalcóatl chegou a estas terras com a ideologia de seu deus Quetzalcóatl, — chamado Kukulcán na língua maia — que promoveu o desenvolvimento e o boom que engrandeceram a população. Seu rosto foi posteriormente replicado em inúmeras exibições artísticas que capturaram o poder e a influência que ele tinha na comunidade.

No século XVI, quando o espanhol Francisco de Montejo desembarcou pela primeira vez na península, aproximou-se das proximidades de Chichén Itzá e propôs a criação da capital de uma província. Mas esta ideia desmoronou imediatamente, e a área ficou completamente desabitada.

Algumas das construções mais importantes que acompanham a grande pirâmide são: o Ossuário ou túmulo do Grande Sacerdote, o Templo do Veado, a plataforma do Caracol, a casa Vermelha e as plataformas anexas.

É possível visitar este centro de veneração durante todo o ano, que está localizado no sul do México. Graças a várias excursões pela selva, é possível descobrir as maravilhas da cidade perdida e as formas como a cultura maia se desenvolveu.

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