G20 no Brasil
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Por — Washington

Em discurso de abertura da 2ª Reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20 nesta quinta-feira, em Washington, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a necessidade de mobilizar recursos, com ação especial dos bancos multilaterais para o fortalecimento da arquitetura financeira internacional.

Na avaliação de Haddad, que defende as agendas brasileiras no G20 de enfrentamento à pobreza e taxação de super-ricos, é preciso uma reformulação das estruturas multilaterais para ampliar a participação de países em desenvolvimento e melhorar assim o acesso a financiamento.

— Implementar modelos operacionais que facilitem o acesso ao financiamento, aumentar a capacidade de financiamento e conceber ferramentas de avaliação para maximizar o impacto de desenvolvimento. Essas medidas têm como objetivo comum promover bancos multilaterais de desenvolvimento melhores, maiores e mais eficazes, em linha com o mandato atribuído pelos líderes do G20 em 2023 — disse o ministro em seu discurso, ao defender as reformas.

De acordo com Haddad, a ideia é que esses organismos de desenvolvimento atuem de forma orientada às prioridades nacionais dos países beneficiados. Para o ministro, eles precisam ser mais eficazes de maneira que atenda os desafios de desenvolvimento.

— A reforma da governança global é uma prioridade da presidência brasileira do G20. Para alcançar essa agenda ambiciosa, a presidência brasileira do G20 criou sessões dedicadas dentro do Grupo de Trabalho sobre Reforma da Arquitetura Financeira Internacional e fortaleceu a colaboração com os bancos multilaterais de desenvolvimento por meio do grupo que reúne os seus presidentes.

Haddad destacou a importância de inovações por parte dos bancos multilaterais de desenvolvimento, como o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Banco Mundial ao Eco Invest Brasil e ao Plano de Transformação Ecológica, iniciativa brasileira. Ele citou ainda o lançamento da nova Plataforma de Garantia de Portfólio do Banco Mundial.

Em São Paulo, o Ministério da Fazenda, o BID e o Banco Central lançaram um programa de plataforma de hedge cambial para viabilizar investimentos com impactos climáticos. O BID se comprometeu com até US$ 5,7 bilhões e afirmou que este modelo pode ser replicado em outros países para viabilizar projetos sustentáveis . O Banco Mundial e o governo do Reino Unido se uniram à iniciativa.

Fernando Haddad está nos Estados Unidos para as reuniões de primavera do FMI e Banco Mundial. Nesta quinta-feira, ele terá agendas com o senador americano Bernie Sanders e uma reunião multilateral com o ministro de Finanças da China.

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