KIEV — A guerra na Ucrânia já dura dois meses. A invasão de tropas russas iniciada em 24 de fevereiro já obrigou 5 milhões de pessoas a deixarem o país, matou mais de 2 mil civis, segundo a ONU, e reduziu cidades a escombros. A destruição é vista por todos os lados, com edifícios residenciais e públicos danificados ou completamente desmantelados por bombardeios. Veja abaixo algumas imagens do antes e depois.
EUA 'querem ver Rússia enfraquecida'
Durante uma visita a Kiev , os secretários americanos de Estado, Antony Blinken, e de Defesa, Loyd Austin, prometeram que os EUA vão reabrir em breve sua embaixada na Ucrânia e anunciaram uma ajuda militar adicional de US$ 322 milhões, que vai se somar aos US$ 3,4 bilhões de auxílio já fornecidos por Washington . Pouco depois de uma reunião de três horas com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, Austin disse nesta segunda-feira que Washington quer "ver a Rússia enfraquecida".
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— Queremos ver a Rússia enfraquecida a ponto de não poder fazer o tipo de coisa que fez ao invadir a Ucrânia — disse Austin na Polônia, para onde as duas autoridades se dirigiram após a visita a Kiev. — Ela já havia perdido muita capacidade militar e muitas de suas tropas, francamente, e queremos que eles não tenham a possibilidade de reproduzir essa capacidade muito rapidamente.
A Rússia afirma que nunca teve o objetivo de derrubar o governo ucraniano. Governos ocidentais, por outro lado, dizem que essa era a meta de Moscou, mas que falhou diante da resistência ucraniana. Atualmente, a Rússia já declarou que concentra suas ações militares no Leste ucraniano , visando controlar os territórios separatistas pró-Moscou da região do Donbass.
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Apenas algumas semanas atrás, Kiev era uma cidade na linha de frente sob toque de recolher e bombardeio da invasão russa iniciada em 24 de fevereiro, com dezenas de milhares de tropas russas concentradas em seus arredores ao norte. Os moradores passavam noites amontoados em estações de metrô, protegidos da artilharia.
Hoje, as tropas russas mais próximas estão a centenas de quilômetros de distância, a vida normal está voltando à capital, os líderes ocidentais estão realizando visitas e os países estão reabrindo suas embaixadas.