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Mortes por coronavírus no mundo chegam a 150 mil, um aumento de 50% em uma semana

Número de infectados passou de 2,2 milhões; EUA são o país com mais mortes
Profissionais de saúde fazem protesto em Nova York, cidade mais atingida pelo coronavírus nos EUA Foto: David Dee Delgado / AFP
Profissionais de saúde fazem protesto em Nova York, cidade mais atingida pelo coronavírus nos EUA Foto: David Dee Delgado / AFP

RIO — Em apenas uma semana, o novo coronavírus deixou mais de 50 mil mortos em todo o mundo, atingindo 150 mil vítimas fatais nesta sexta-feira, segundo levantamento da universidade americana Johns Hopkins. O número de infectados passou de 2,2 milhões. No Brasil, o  número de casos do novo coronavírus e de óbitos decorrentes da doença bateram novos recordes nesta sexta-feira: foram 3.257 diagnosticos e 217 mortes, nas últimas 24 horas. Com isso, a quantidade de pessoas infectadas com a Covid-19 subiu para 33.682 e o total de óbitos chega a 2.141.

A primeira vítima fatal pela Covid-19 no mundo foi registrada na cidade chinesa de Wuhan em 9 de janeiro. Foram necessários 83 dias para chegar as primeiras 50 mil mortes, apenas mais oito para atingir a cifra de cem mil, e uma semana para a marca desta sexta-feira.

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A Europa ainda é o continente mais afetado, mas os Estados Unidos são o país mais atingido, ultrapassando Itália (22.745 mortes) e Espanha (19.613) em número de mortos, com 34,5 mil vítimas fatais e mais de 683 mil casos positivos.

De acordo com a universidade americana, a cidade de Nova York aparece no ranking à frente de vários países, contabilizando 11.477 óbitos. Mesmo assim, o presidente americano, Donald Trump , cobrou nesta sexta-feira a reabertura das atividades dos estados de Minnesota, Michigan e Virgínia, todos governados por democratas.

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A África, por outro lado, é, por enquanto, a região menos atingida , com mil mortes e mais de 18 mil casos infectados. Mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta sexta-feira que o vírus está se espalhando pelas capitais africanas e que o continente não possui respiradores suficientes para lidar com a pandemia. Por isso, a entidade acredita que a África pode se tornar o próximo epicentro do coronavírus.

A China, alvo de suspeitas e críticas por sua gestão da pandemia, revisou os números e anunciou mais 1.290 mortes na cidade de Wuhan.

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