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Por O Globo; Agências Internacionais — Tulsa, EUA


Atirador matou quatro pessoas em hospital na cidade americana de Tulsa — Foto: AFP PHOTO / Tulsa Police Department
Atirador matou quatro pessoas em hospital na cidade americana de Tulsa — Foto: AFP PHOTO / Tulsa Police Department

A polícia de Tulsa, no estado americano de Oklahoma, informou nesta quinta-feira que o atirador que matou quatro pessoas no Hospital St. Francis nesta quarta-feira era paciente de um médico que trabalhava na unidade de saúde e que morreu baleado na tragédia. Conforme as autoridades, o suspeito Michael Louis culpava o cirurgião Preston Phillips pela dor que sentia após uma cirurgia nas costas realizada em maio.

— Ele veio com a intenção de matar o Dr. Phillips e qualquer um que estivesse em seu caminho. Ele culpou o Dr. Phillips pela dor contínua após a cirurgia — disse o chefe de polícia de Tulsa, Wendell Franklin, em entrevista coletiva.

Louis comprou um rifle semiautomático poucas horas antes do tiroteio e uma pistola calibre 40 em uma loja de penhores no dia 29 de maio. Os outros três mortos foram identificados como a médica Stephanie Husen, a recepcionista Amanda Green e o paciente William Love.

O suspeito realizou uma cirurgia no dia 19 de maio e recebeu alta cinco dias depois. Já em casa, ele ligou várias vezes ao longo de vários dias reclamando de dor e querendo tratamento adicional. Na terça-feira o médico encontrou Louis. Na quarta-feira, dia do ataque, ele ligou novamente reclamando de dores. À tarde, pouco antes de 17h, o atirador invadiu o hospital. Ele foi encontrado morto em um cômodo com outras duas vítimas.

Trinta minutos após o tiroteio, as autoridades receberam uma ligação de uma mulher que disse que seu marido matou várias pessoas no consultório do Dr. Phillips. Louis ligou para a mulher antes ou durante o ataque, "para que ela soubesse o que ele tinha feito", segundo o chefe de polícia.

Violência armada

Segundo o Gun Violence Archive, citado pelo site NPR, a ocorrência em Tulsa foi o 233º ataque a tiros do ano nos EUA com ao menos quatro mortos ou feridos, não incluindo o atirador.

Há pouco mais de uma semana, um jovem armado com um fuzil de assalto AR-15 invadiu uma escola em Uvalde, Texas, matando 19 crianças e duas professoras, antes de ser morto a tiros pela polícia.

Também na quarta-feira, Payton Gendron, o jovem branco acusado de matar dez negros durante um ataque racista em um supermercado em Buffalo, em maio, foi acusado de terrorismo doméstico. Gendron, de 18 anos, foi indiciado, ainda, por dez assassinatos em primeiro grau, segundo o site da corte no estado de Nova York.

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