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Por O Globo e agências internacionais — Londres

A primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, se reuniu neste domingo com seu novo ministro das Finanças para desenhar um plano fiscal "meio-termo", após uma semana tensa sob ataques de seu próprio partido, que ameaçam sua continuidade no cargo. No encontro, ela insistiu na necessidade de um uma economia "sólida".

— Vai ser muito, muito difícil e teremos que ser honestos com as pessoas sobre isso — disse o ministro Jeremy Hunt, em entrevista à BBC neste domingo.

Hunt foi nomeado na sexta-feira para o lugar de Kwasi Kwarteng, que. junto com a premier que se diz thatcherista, foi o arquiteto de um plano econômico ultraliberal que previa os maiores cortes de impostos em meio século, custando cerca de 43 bilhões de libras esterlinas (R$ 255,8 bilhões) aos cofres públicos sem que fossem previstas medidas para compensar o rombo.

Classificado como imprudente desde que era a promessa central de sua campanha pela liderança do Partido Conservador, o pacote foi mal recebido por um país à beira da recessão, com a inflação perto dos dois dígitos e sofrendo os drásticos impactos do Brexit.

Numa tentativa de salvar a própria pele — e evitar que seu governo se torne um dos mais curtos da História do Reino Unido — Truss, que está no poder há pouco mais de um mês, prometeu apresentar um plano “meio-termo” até o fim do mês.

O novo chefe da pasta das Finanças já sinalizou uma mudança na agenda de corte de impostos e indicou que reverteria algumas das principais promessas feitas por seu antecessor, segundo informações da BBC. Ele disse ainda que isso era necessário para garantir a estabilidade nos mercados financeiros.

A premier admitiu que foi doloroso demitir Kwarteng, mas neste domingo defendeu em artigo a importância de se “manter a confiança do mercado na força” da moeda britânica.

"Você não pode pavimentar o caminho para uma economia com impostos baixos e alto crescimento sem manter a confiança do mercado na força de nossa moeda", escreveu no jornal The Sun on Sunday.

A erosão da confiança começou em 23 de setembro, com a revelação do pacote ultraliberal. Os mercados despencaram, fazendo com que as taxas de empréstimo aumentassem para milhões de pessoas e o Partido Conservador afundasse nas pesquisas.

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