Após quase sete anos em cativeiro, o americano Jeff Woodke foi liberto por uma rede terrorista da região do Mali, Níger e Burkina Faso. A libertação de Woodke, que realizava trabalho comunitário no continente africano, foi anunciada pelo conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, na manhã desta segunda-feira. O grupo Repórteres sem Fronteiras também divulgou, nesta segunda, que o jornalista francês Olivier Dubois foi liberto depois de 711 dias como refém de um grupo armado afiliado à Al Qaeda, no Sahel.
- Ao lado da filha: Kim Jong-un supervisiona simulação de 'contra-ataque nuclear'
- Para a Ucrânia: União Europeia decide envio de R$ 11,2 bilhões em munições
Woodke foi levado de sua casa, em Abalak, no Níger, em 2016. Ele viveu no país por anos antes de ser sequestrado e realizava trabalho humanitário na região do Sahel. No Twitter, o secretário Jake Sullivan publicou que se sentia “satisfeito” com a liberdade do refém americano.
“Estou satisfeito e aliviado em ver a libertação do refém norte-americano Jeff Woodke após mais de 6 anos em cativeiro. Os EUA agradecem ao Níger por sua ajuda em trazê-lo de volta para casa para todos que sentem falta dele e o amam. Agradeço a tantos em nosso governo que trabalharam incansavelmente para garantir sua liberdade”, escreveu Sullivan na publicação.
Nos comentários, uma usuária comemorou a liberdade em nome das famílias com entes mantidos em cativeiro em outros países. Segundo ela, “dá esperança às famílias que esperam”.
Sobre a libertação do jornalista francês Olivier Dubois, o grupo Repórteres sem Fronteiras disse que ele ressurgiu “livre e sorridente” nesta segunda-feira.
“Estamos muito felizes e extremamente aliviados”, disse o secretário-geral do grupo, Christophe Deloire.
— Recebemos notícias tranquilizadoras sobre Olivier Dubois em várias ocasiões nos últimos meses, e novamente muito recentemente. Ele parecia estar em boa forma, mas a duração de seu cativeiro nos preocupava. Agradecemos às autoridades francesas por fazerem o que era necessário para obter seu É um mérito da França não abandonar seus cidadãos quando feitos reféns e trabalhar para libertá-los. Nossos pensamentos estão com sua família, especialmente sua companheira e seu filho. Saudamos todos os que participaram da campanha pela sua libertação.
Inscreva-se na Newsletter: Guga Chacra, de Beirute a NY
