Autoridades brasileiras e iranianas fizeram confraternização em navio atracado no Rio

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Com a presença de oficiais da Marinha do Brasil e integrantes do Ministério das Relações Exteriores, esse tipo de solenidade é uma tradição entre marinhas do mundo e, geralmente, é realizada quando uma embarcação atraca em portos estrangeiros. As informações, divulgadas pelo Estado de S.Paulo, foram confirmadas pelo GLOBO.

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Juntamente com o Iris Makran, o Iris Dena ficará em águas nacionais até sábado. Os navios são dois dos principais exemplares de guerra do acervo da Marinha do Irã. A decisão de receber as embarcações contrariou um pedido dos Estados Unidos, que chegaram a fazer mais de um apelo para que o governo brasileiro não permitisse a entrada e permanência dos exemplares no porto do Rio.

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No dia 15 de fevereiro, a embaixadora americana no Brasil, Elizabeth Bagley, alegou que os dois navios pertencem a "um país que financia o comércio de produtos ilegais e o terrorismo".

— Esses navios, no passado, facilitaram o comércio ilícito e atividades terroristas. O Brasil é um país soberano, mas acreditamos fortemente que esses navios não deveriam atracar em qualquer lugar. Até o momento, não há nenhum outro país do hemisfério que tenha autorizado — disse Bagley ao fazer o pedido às autoridades locais.

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A Marinha informou que o processo de autorização para atracagem dos navios iranianos no Brasil foi iniciado por uma solicitação da Embaixada do Irã no Brasil ao Ministério das Relações Exteriores, onde constam alguns dados operacionais e o período desejado no porto.