O Pentágono anunciou a prisão, em Massachusetts, de um suspeito de envolvimento no vazamento de documentos secretos do governo dos Estados Unidos, que revelaram informações sigilosas sobre aliados americanos e vulnerabilidades das forças militares ucranianas.
O homem preso pelo FBI — a Polícia Federal americana — é Jack Teixeira, um integrante do setor de inteligência da Guarda Aérea Nacional de Massachusetts, de 21 anos. Segundo o jornal New York Times, ele é o administrador de um chat privado de troca de mensagens dentro da rede social Discord que está no centro da investigação sobre o vazamento dos documentos, que começaram a aparecer, na internet, no mês passado.
O secretário de Justiça americano, Merrick Garland, informou que Teixeira foi preso sob suspeita de transmissão, retenção e retirada não autorizada de informação sigilosa de defesa nacional — crimes relacionados à espionagem.
Segundo o New York Times, o grupo liderado por Teixeira reúne entre 20 e 30 pessoas, na maioria homens jovens, com interesse por armas, jogos eletrônicos e mensagens de teor racista. O jornal apurou também que um dos usuários do grupo carregou centenas de páginas de documentos de inteligência no chat, chamando atenção para a importância de estar bem informado sobre os assuntos internacionais. O New York Times conversou com quatro participantes do chat que não quiseram confirmar a identidade do líder do grupo, mas o jornal encontrou evidências de registros digitais que levam até Teixeira.
Antes da ação do FBI, o presidente americano, Joe Biden, disse que os Estados Unidos estavam "chegando perto" de descobrir as respostas sobre o vazamento e afirmou "não estar preocupado" com a revelação do conteúdo dos documentos secretos.
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Muito do que foi vazado tem relação com a invasão da Ucrânia por Moscou. Um dos documentos traz informações sobre a situação do conflito no começo de março, incluindo as baixas russas e ucranianas, enquanto outros detalham situações específicas, como na cidade de Bakhmut, um dos principais campos de batalha no front.
Outro documento traz informações sobre a defesa aérea da Ucrânia, que foi chave para responder aos ataques de mísseis e drones russos. Um terceiro, mostra detalhes dos esforços internacionais para apoiar as forças militares de Kiev.
Ao menos um documento parece ter sido manipulado para dizer que a Ucrânia havia sofrido mais baixas do que a Rússia, quando a versão original dizia o contrário. Mas, segundo os relatórios, os funcionários dos EUA creem que muitos deles sejam genuínos. (Com New York Times)
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