Pelo menos 29 pessoas morreram devido ao incêndio ocorrido na véspera, num hospital de Pequim, anunciaram as autoridades nesta quarta-feira. A polícia anunciou, também, a prisão de 12 pessoas, incluindo o diretor do centro médico.
Em entrevista coletiva, Li Zongrong, vice-prefeito do distrito de Fengtai, onde o hospital está localizado, disse que 29 pessoas morreram nas chamas no Hospital Changfeng.
O hospital está localizado na região oeste da capital, a cerca de 25 minutos de carro da Praça da Paz Celestial.
A polícia anunciou, também, a prisão de 12 pessoas, acusadas de responsabilidade pelas causas do incêndio, o mais mortal na capital chinesa desde 2002.
Sun Haitao, do gabinete de segurança pública de Pequim, disse em conferência de imprensa que entre os detidos se encontram o diretor do centro e funcionários da empresa encarregada da manutenção do estabelecimento.
Incêndios mortais são comuns na China devido aos fracos padrões de segurança.
Em novembro do ano passado, dez pessoas morreram no incêndio em um prédio de apartamentos na província de Xinjiang, no noroeste do país, provocando protestos contra bloqueios para conter surtos de Covid-19.
Inscreva-se na Newsletter: Guga Chacra, de Beirute a NY