O jovem Ralph Yarl, de 16 anos, baleado após tocar uma campainha por engano no Missouri, passa a maior parte do tempo sentado e chorando, segundo sua mãe. Em entrevista à rede de TV americana CBS nesta terça-feira, Cleo Nagbe contou que o menino se recupera em casa, fala pouco e “revive a situação o tempo todo”.
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Segundo Nagbe, a bala que atingiu a cabeça do rapaz ficou lá por pelo menos 12 horas. Ela contou, ainda, que as sequelas da lesão devem permanecer com o filho por um bom tempo.
— Você vê que ele está apenas revivendo a situação repetidamente. E isso faz com que minhas lágrimas caiam, porque quando você vê seu filho apenas sentado e com lágrimas rolando de seus olhos constantemente, não há nada que você possa dizer a ele — disse Nagbe à CBS.
![Suspeito é um homem de 84 anos; ele atirou na cabeça e no braço do jovem, de 16, após ele tocar sua campainha — Foto: Reprodução](https://s2-oglobo.glbimg.com/99AoYhv1a3bEbcVg9-kYlSR4Mog=/0x0:620x413/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/U/i/B32Yz2TmGAKeLyuMRzTQ/jovem.jpg)
A mãe do menino deu detalhes do que aconteceu na noite em que o filho foi baleado na cidade de Kansas City. Os irmãos mais novos de Yarl foram para uma festa do pijama. Com receio de deixar as crianças ficarem para dormir, combinou que os buscaria por volta das 22h. No horário marcado, pediu que o filho mais velho fosse buscar os pequenos. Ele saiu sem celular e acabou no endereço errado.
— Ele foi e tocou a campainha. Ficaria do lado de fora, os irmãos sairiam, entrariam no carro e eles voltariam para casa — contou a mãe: — Ele ficou parado lá, mas seus irmãos não correram para fora. Ele recebeu balas em seu corpo, em vez de um casal de gêmeos dando um abraço — explica.
Os promotores do município de Kansas City, no Missouri, apresentaram, nesta segunda-feira, duas acusações contra o suspeito de atirar no adolescente. O homem de 84 anos, identificado como Andrew Lester, responderá por agressão em primeiro grau, com possibilidade de condenação à prisão perpétua, e uma acusação de ação criminosa armada.
![O homem de 84 anos, identificado como Andrew Lester, responderá por agressão em primeiro grau, com possibilidade de condenação à prisão perpétua, e uma acusação de ação criminosa armada — Foto: Reprodução](https://s2-oglobo.glbimg.com/O04WzImTczXctdg7gwxcRqhT034=/0x0:620x827/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/N/o/la1As0R4i7v7jzNLmvaw/suspeito-atirar-jovem-negro.jpg)
O promotor do condado de Clay, Zachary Thompson, anunciou as acusações em entrevista coletiva na noite desta segunda-feira.
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“A declaração de causa provável indica que os tiros foram disparados através de uma porta de vidro”, disse Thompson, acrescentando que, ao que tudo indica, “a vítima não chegou a cruzar a soleira [da porta]”.
Além disso, o porta-voz disse acreditar que “é possível afirmar que havia um componente racial no caso”. No entanto, não entrou em mais detalhes. Segundo o promotor, o suspeito ainda não está sob custódia, mas há um mandado de prisão em aberto, com fiança fixada em 200 mil dólares, o equivalente a quase R$ 1 milhão.
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![Mulher iraquiana protesta contra o silenciamento, usando máscara riscada, na cidade de Basra, no sul do IraqueAFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/t8z9paZrexEaovRUX8AIX2aW088=/0x0:5160x3552/648x248/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/l/l/tWAEBITgK93ASmWseu1A/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-11-1615219560279.jpg)
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!["O patriarcado é a pior pandemia", diz cartaz de mulheres que protestam em Sydney, AustráliaREUTERS](https://s2-oglobo.glbimg.com/pMldXU4dbKus8IX7W2b8XkIL8_E=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/1/L/FbbOqRStuDI9QHWCub6w/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-11-1615216027953.jpg)
"O patriarcado é a pior pandemia", diz cartaz de mulheres que protestam em Sydney, AustráliaREUTERS
![Mulheres seguram uma faixa com os dizeres "Primeiras a trabalhar. Feministas em greve", em protesto por mais direitos para as mulheres como parte do Dia Internacional da Mulher, em Paris, FrançaAFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/HjasZS1Dke0cFhyvlt1vuYT5Ec4=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/u/I/Ifz3pBSSGBIAo4IjAsBA/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-11-1615216018927.jpg)
Mulheres seguram uma faixa com os dizeres "Primeiras a trabalhar. Feministas em greve", em protesto por mais direitos para as mulheres como parte do Dia Internacional da Mulher, em Paris, FrançaAFP
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!["A revolução será feminista", diz a pichação em muro em Rennes, oeste da FrançaAFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/-rD621G85KwqZxrzTk1y0-P9nHc=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/k/4/SiEVspTHegErsXtrtALw/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-12-1615219414841.jpg)
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![Membros do grupo de mulheres Gabriela marcham em direção ao palácio presidencial durante um protesto no Dia Internacional da Mulher em Manila, FilipinasAFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/CEsF0lbB04hUl9vx80j-RbqyPAU=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/Y/t/gAzD2LSByaSF9KjRwK2A/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-11-1615216001767.jpg)
Membros do grupo de mulheres Gabriela marcham em direção ao palácio presidencial durante um protesto no Dia Internacional da Mulher em Manila, FilipinasAFP
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![Mulheres protestam em Karachi, Paquistão, para marcar o Dia Internacional da Mulher AFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/6W5cncFjz2IPnMm_d5vyPlU327c=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/l/B/LxbMUlQkiNbOcJzVXUIA/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-11-1615216012975.jpg)
Mulheres protestam em Karachi, Paquistão, para marcar o Dia Internacional da Mulher AFP
![Ativistas sul-coreanas rasgam cartazes sobre discriminação contra mulheres durante um protesto para marcar o Dia Internacional da Mulher em SeulAFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/UMzlnzxnxShG56ja_GALJ4UewcI=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/G/U/IZXPpKS3WwxCtDryQKrQ/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-11-1615216029547.jpg)
Ativistas sul-coreanas rasgam cartazes sobre discriminação contra mulheres durante um protesto para marcar o Dia Internacional da Mulher em SeulAFP
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![Mulheres participam de uma manifestação que marca o Dia Internacional da Mulher em Valência, mesmo diante da situação de emergência sanitária na Espanha, onde os protestos foram mantidos, apesar de menor quantidade de pessoas que nem outros anosAFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/ibp17xTLrzjExUCCuOKFtJ20p1A=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/l/7/muNiH8Qx6s26k4HitIOA/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-11-1615216023403.jpg)
Mulheres participam de uma manifestação que marca o Dia Internacional da Mulher em Valência, mesmo diante da situação de emergência sanitária na Espanha, onde os protestos foram mantidos, apesar de menor quantidade de pessoas que nem outros anosAFP
![Pessoas se reúnem em uma manifestação para marcar o Dia Internacional da Mulher, apesar de terem sido proibidas pelas autoridades locais devido às restrições devido à pandemia, na praça Porta do Sol, onde fica o Marco Zero de Madrid, EspanhaREUTERS](https://s2-oglobo.glbimg.com/feB6qmIiwiShVoY8hOlyUv6hVO0=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/Y/7/KT7sGHS0CIa7ieLNKx2w/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-11-1615216021066.jpg)
Pessoas se reúnem em uma manifestação para marcar o Dia Internacional da Mulher, apesar de terem sido proibidas pelas autoridades locais devido às restrições devido à pandemia, na praça Porta do Sol, onde fica o Marco Zero de Madrid, EspanhaREUTERS
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![Uma mulher segura um cartaz que diz em italiano "em 2020, 312.000 dos 444.000 trabalhadores que perderam seus empregos eram mulheres", durante uma manifestação convocada pelo movimento Non una di Meno (Nem uma a menos) contra o entrecruzamento do patriarcado, neoliberalismo e racismo, em frente ao Ministério da Economia italiano por ocasião do Dia Internacional da MulherAFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/3jryGzGVh5lzeCVSkNbsfpsKwc0=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/T/Q/CuzSzWS3S3zxycmNVwsw/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-11-1615216019872.jpg)
Uma mulher segura um cartaz que diz em italiano "em 2020, 312.000 dos 444.000 trabalhadores que perderam seus empregos eram mulheres", durante uma manifestação convocada pelo movimento Non una di Meno (Nem uma a menos) contra o entrecruzamento do patriarcado, neoliberalismo e racismo, em frente ao Ministério da Economia italiano por ocasião do Dia Internacional da MulherAFP
![Ativistas da Marcha Aurat carregam cartazes durante uma manifestação para marcar o Dia Internacional da Mulher em Islamabad, capital do PaquistãoAFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/miWKaY_MvaSPay7t4G3cChpCe4s=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/x/m/n6oVveQgiWb7kftn677Q/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-11-1615216017349.jpg)
Ativistas da Marcha Aurat carregam cartazes durante uma manifestação para marcar o Dia Internacional da Mulher em Islamabad, capital do PaquistãoAFP
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![Manifestantes étnicos uigures acenam bandeiras do Turquestão Oriental durante uma reunião por ocasião do Dia Internacional da Mulher para protestar contra o tratamento dado pela China aos uigures, em Istambul, Turquia, 8 de março de 2021. REUTERS / Murad SezerREUTERS](https://s2-oglobo.glbimg.com/qfT6XdBk1LBn36Edvip_hp3dWkk=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/c/A/EqU4pNQde3zsV9n80KBQ/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-11-1615216016258.jpg)
Manifestantes étnicos uigures acenam bandeiras do Turquestão Oriental durante uma reunião por ocasião do Dia Internacional da Mulher para protestar contra o tratamento dado pela China aos uigures, em Istambul, Turquia, 8 de março de 2021. REUTERS / Murad SezerREUTERS
![Mulher coloca uma flor vermelha em uma instalação de sapatos vermelhos femininos exibidos na escada, como um símbolo para denunciar a violência contra as mulheres, na praça principal de Durresi, em Tirana, AlbâniaAFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/JTql3UxaReGhUEThyQljwb8Oo28=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/D/T/yEjYtwQ4yPTuRuSbTanQ/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-11-1615216011172.jpg)
Mulher coloca uma flor vermelha em uma instalação de sapatos vermelhos femininos exibidos na escada, como um símbolo para denunciar a violência contra as mulheres, na praça principal de Durresi, em Tirana, AlbâniaAFP
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!["Não somos apenas ativistas, somos lutadores por liberdade", diz o cartaz de mulheres que protestam por igualdade de gênero e exigir o fim da violência contra as mulheres, em Bruxelas, Bélgica. REUTERS](https://s2-oglobo.glbimg.com/y4osf4uudNr3WhinXSUYMKjxGf4=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/J/0/6NskFwSsAnl1cHSnlA3Q/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-11-1615216004181.jpg)
"Não somos apenas ativistas, somos lutadores por liberdade", diz o cartaz de mulheres que protestam por igualdade de gênero e exigir o fim da violência contra as mulheres, em Bruxelas, Bélgica. REUTERS
![Ativistas marcham pelo Dia Internacional da Mulher na capital ucraniana, KievAFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/FH_cXN9udiV8cPsBMUJpDVmSSAM=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/q/8/jA4TFpSO2Jfa45n3ty0Q/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-11-1615216008433.jpg)
Ativistas marcham pelo Dia Internacional da Mulher na capital ucraniana, KievAFP
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![Manifestantes, usando máscaras para evitar a propagação do COVID-19, participam de protesto para marcar o Dia Internacional da Mulher em Ancara, TurquiaREUTERS](https://s2-oglobo.glbimg.com/5rrwEpitO69pFU8GkFGm4dDd64Q=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/0/o/76en3KRjOOjPtF0L2kGw/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-11-1615216007025.jpg)
Manifestantes, usando máscaras para evitar a propagação do COVID-19, participam de protesto para marcar o Dia Internacional da Mulher em Ancara, TurquiaREUTERS
![Mulheres e famílias refugiadas, exigem respeito aos seus direitos em protesto no Dia Internacional da Mulher, na capital grega AtenasAFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/6t4NOXyvkzn7eJ0umzDfGyRnZ_U=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/c/5/owhXreQaKQcbGgaKODyQ/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-11-1615216005422.jpg)
Mulheres e famílias refugiadas, exigem respeito aos seus direitos em protesto no Dia Internacional da Mulher, na capital grega AtenasAFP
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![Membros do movimento feminista russo marcham para marcar o Dia Internacional da Mulher em uma rua no centro de São PetersburgoAFP](https://s2-oglobo.glbimg.com/6KDMqE74kbhK6PWK-hckSKDLsYo=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2022/f/1/O2sYPsQTmB8AmDOcYWTA/3.glbimg.com-v1-auth-0ae9f161c1ff459593599b7ffa1a1292-images-escenic-2021-3-8-12-1615218386300.jpg)
Membros do movimento feminista russo marcham para marcar o Dia Internacional da Mulher em uma rua no centro de São PetersburgoAFP
Protestos na região
O caso teve repercussão nas redes sociais e gerou manifestações em Kansas City. Legisladores, ativistas e celebridades chamaram a atenção para o crime contra o adolescente. Em seu perfil no Twitter, Halle Berry pediu justiça e disse estar “doente e cansada desse sentimento”.
Entenda o caso
O jovem deveria pegar seus irmãos na casa de um amigo no Terraço 115. Ele acabou tocando a campainha de uma casa na 115th Street, Faith Spoonmore. Segundo o canal CBS, o homem abriu a porta, viu o adolescente e atirou em sua cabeça. Quando ele caiu no chão, o homem atirou nele novamente. O jovem, então, se levantou e saiu correndo da propriedade, mas teve que pedir socorro em três casas diferentes até que alguém o ajudasse. Os policiais de Kansas City disseram ter respondido a um chamado por volta das 22h.
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O suspeito foi detido por 24 horas e liberado em seguida, enquanto aguarda novas etapas da investigação. No Missouri, uma pessoa pode ficar detida até 24 horas para uma investigação criminal. A partir de então, precisa ser liberada ou presa e formalmente acusada — o que aconteceu nesta segunda-feira.
O prefeito Quinton Lucas disse em entrevista coletiva que a polícia entende a preocupação da comunidade de que os tiros tenham tido motivação racial. Alguns membros do departamento de polícia chegaram a comparecer ao protesto que aconteceu neste domingo, no bairro da ocorrência com o adolescente.
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— Isso não é algo que foi descartado, marginalizado ou diminuído de forma alguma. Isso é algo que está recebendo toda a atenção do Departamento de Polícia de Kansas City — disse Lucas sobre o possível viés racial do ataque.