O Japão anunciou nesta sexta-feira que impôs sanções adicionais contra a Rússia, em linha com os compromissos dos países do G7, acertados durante a cúpula de Hiroshima.
Tóquio congelará os bens de 17 cidadãos russos e 78 organizações, e proibirá 80 entidades russas de exportar bens e serviços, anunciou o porta-voz do governo, Hirokazu Matsuno.
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As proibições de exportação afetam produtos destinados a empresas russas ligadas ao complexo militar-industrial do país e serviços de construção e engenharia.
Essas medidas ocorrem em um momento em que outros países do G7 (Estados Unidos, integrantes da União Europeia e Reino Unido) também intensificaram suas sanções contra a Rússia, 15 meses após o início da invasão à Ucrânia.
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O Japão "condena" a intenção da Rússia de enviar armas nucleares táticas para a Bielorrússia e pede a esses dois países que "cessem tais ações que agravariam as tensões", acrescentou Matsuno.
Moscou começou a transferir ogivas nucleares para a Bielorrússia, disse na quinta-feira Alexander Lukashenko, presidente do país e aliado próximo do governante russo Vladimir Putin. O porta-voz japonês disse que a ameaça nuclear russa "não pode ser tolerada".