Preso na sexta-feira, após ter denunciado fraude eleitoral, Paraguayo Cubas, que ficou em terceiro lugar na eleição do último domingo, foi convocado para uma audiência na manhã deste sábado, informou o jornal "ABC Color". Ele é acusado de perturbação da tranquilidade pública, ao convocar protestos nas ruas questionando o resultado das urnas.
A prisão do "Bolsonaro paraguaio" — outra denominação que recebeu, após contestar o resultado da eleição — aconteceu por ordem da Procuradoria do Paraguai, na cidade de San Lorenzo, localizada a cerca de 14 quilômetros da capital Assunção. A detenção, de caráter preventivo, foi em cumprimento a um pedido oficial do Ministério Público.
Cubas ficou na terceira posição, com 22,9% dos votos. Santiago Peña, o vencedor, teve 42,7% dos votos e Efraín Alegre, em segundo, ficou com 27,4%. As eleições presidenciais no Paraguai têm apenas um turno.
Ele ficou conhecido no Brasil ao declarar que mataria "100 mil brasileiros bandidos" que estariam em seu país. Disse que essas pessoas estariam "desflorestando" o Paraguai.
Além da convocação dos apoiadores para protestos nas ruas, ele alimentava a narrativa de fraude em suas redes sociais. Em uma de suas últimas postagens, antes da prisão, alegava que as urnas utilizadas supostamente para fraudar as eleições foram enviadas para a Argentina.
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